quarta-feira, 28 de março de 2012

No consultório médico

Enquanto isso, no Hospital São Vicente de Paulo, em Itabaiana...


Fui ao médico da garganta, sentindo um desconforto qualquer. Trinta e cinco anos de tabagismo e meropéia, não tratei com  jeito particularmente carinhoso o velho gogó. O consultório elegante, estacionamento vazio, sala de espera idem. Falta de cliente não é pré-requisito para se desconfiar das qualidades do profissional, mas desconfiei. Exame feito, tudo bem, o homem saiu pra tomar um cafezinho e esperar um improvável freguês.

Lembrei da anedota do sujeito que entrou na sala de espera do médico confiando que seria o primeiro a ser atendido, mesmo porque era o único. Dentro do consultório, o médico tarado tentou agarrar a enfermeira que saiu esbaforida porta afora com o doutor correndo atrás com o cajado na mão. Com o susto, o esculápio só soube perguntar:

- Quem é o próximo?

O paciente, desconfiado:

- Eu nem sei, doutor, porque tou de saída...


Um comentário:

  1. Oi Fábio: Eu precisava rir, pois ando meio "borocochô". O que é isso? O que quer dizer, perguntei uma vez ao dono da expressão. E eu sei, foi a resposta. Meu mal, porém, sei qual é: ele está ligado a essa bandidagem que tomou conta do país e chegou à Paraíba para nos envergonhar. Não voto mais. Rasguei meu título... Ponto final.

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