terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A lenda do mágico “Alegria”

Pesquisador de Campina Grande me pede para citar uma lenda urbana de minha cidade. Como diria aquele locutor de parque, “a vida é uma sucessão de sucessos que se sucedem sucessivamente sem cessar”. Dita essa imensa e divertida besteira, passemos aos fatos. “Alegria” era um mágico de rua que atuava em Timbaúba e Itabaiana, cidades próximas, nos idos de 40/50/60. Virou lenda. Eu garoto, ouvia falar das façanhas de “Alegria” viajando pela rota dos sonhos. Dizem que o bicho causava o maior reboliço com seu truque de fazer cair dinheiro das galhas das árvores. Era o ídolo de todas as bases e classes sociais.
Trabalhava nas feiras, alegrando a meninada com seus artifícios fantásticos. Pesquisando no Google, vejo notícias de “Alegria” atuando em cidades do brejo da Paraíba naqueles tempos. O circo de seu “Alegria” era famoso, conforme atesta Raul Ferreira, da cidade de Esperança. O mágico era um preto sorridente, artista que deve ter influenciado o também lendário palhaço, ilusionista, pintor, malabarista e cantor Pingolença, de Itabaiana, criador do famoso Gran Circo Central que nunca saiu da cidade por absoluta falta de recursos, e meu tio Luiz Marinho de Mello, o Mister Kautos, mágico, mímico, bonequeiro e dono de parque de diversões que rodou as américas. Sobre o truque do dinheiro que dava em “pé de pau”, Raul conta que havia um pé de oitizeiro na frente da casa de um sujeito por nome Aristeu Ferreira. No “pé de figo”, o mestre “Alegria” balançava o tronco e a gurizada endoidecia atrás das notas de mil réis.
Geralmente, as lendas urbanas são baseadas em fatos reais, distorcidas ao longo dos tempos. Essa do mágico “Alegria” eu ouvi do meu pai e agora leio o testemunho do esperancense: “Seu ‘Alegria encantava a todos, fazendo desaparecer e reaparecer os objetos das pessoas. Às vezes, transformava o relógio de uma pessoa num pé de galinha já seco. Eu não vi a cena, mas dizem que o preto velho aproximou-se daquele pé de figo, balançou um dos seus galhos, num gesto mágico, e realizou a ilusão de transformar as folhas em cédulas. O povo encheu os bolsos para verificar logo depois, desiludido, que o dinheiro voltava a se transformar em folhas. Que decepção!” Tenho pra mim que “Alegria” foi o primeiro ser humano a materializar a inflação.
Mas aí não é mais caracterizado como lenda urbana, porque tem testemunho, se bem que Rau Ferreira confessa que não viu o fenômeno, mas dele tomou conhecimento em tempo real. E aí? Temos uma lenda urbana? Andando pelos caminhos possíveis, pelos mormaços secos do cariri, nos cabeçotes de serra do brejo, nas estradas empoeiradas do agreste da Paraíba, esse artista do povo virou mito. Numa breve eleição aqui, deu-se a vitória da tese da lenda urbana do mágico “Alegria”, com o voto do poeta Sander Lee, outro conhecedor dessas histórias itabaianenses e timbaubenses. A mágica em seu estado puro deixando lembranças indeléveis nas gerações seguintes de matutos emprenhados de pura alegria e fascínio diante das maravilhas de um mestre manipulador.
Eu mesmo jamais esqueci essas histórias do mágico “Alegria”, uma coisa assim que atravessa as fronteiras da poesia e acaba por me comover, igual a tudo nesse mundo secreto, o milagroso e fascinante universo da cultura popular. As lendas urbanas, ou quase rurais, como a do circo de “Alegria”, seguem como nômades pelos caminhos que elas mesmas inventam. Abastecem nosso humanismo com manjar gostoso e fabuloso, desmobilizando um pouco que seja o nível de consciência do homem ocidental. Porque somos todos mágicos. O que nos falta é coragem para navegar para longe das ilhas de segurança e inventar o improvável.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Se o Brasil está mesmo uma esculhambação, imagine este programa democrático-etílico-anárquico!


--- Bloco dos Cuecas cumprimenta o Bloco “As Cuecas” e pede passagem para o bloco “A Cueca”
--- Pernambuco também dá calote nos artistas.
--- Temer bota Nega Nádega pra fora do “Sem Censura” e Zé Catimba é destaque.
--- O idoso só é idoso no ônibus aos 65 anos. O idoso de carro é idoso aos 60 anos de idade.
--- Poesia de Chico Pedrosa sobre o cabra que deu uma calcinha de renda à namorada em vez de um par de luvas, por engano.
GRAVAÇÃO DO BLOCO 4 NO RADIOTUBE:

Banda Stress City, seu projeto de ocupação urbana com rock and roll e cidadania no MULTIMISTURA


--- As aventuras de um ex-taxista no submundo do corporativismo.
--- Aprendiz de Madame Preciosa quer gravar Multimistura em seu atelier.
--- Ciço das Candongas é nosso anfitrião nesta gravação do Multimistura
ESCUTE MULTIMISTURA SEM MODERAÇÃO:


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Posse de poetas terá cantoria de Merlânio Maia e Bebé de Natércio


Os irmãos poetas e cantadores Merlânio Maia e Bebé de Natércio farão apresentação nesta terça-feira, 24, no mezanino do Espaço Cultural José Lins do Rego, na posse dos novos membros da Academia de Cordel do Vale do Paraíba. Bebé será um dos empossados.

Merlânio Maia, o “menestrel da paz”, é autor de oito livros e seis CDs de músicas e poesias nordestinas. Tem vários cordéis lançados. Bebé de Natércio é irmão de Melânio, ambos naturais de Itaporanga, sertão da Paraíba, é também poeta e cantador, músico e professor de artes.

Além de Bebé, tomarão posse na Academia os poetas Jandira Lucena, Tiago Monteiro, Stelo Queiroga, Iponax Vila Nova, Maurício Lima, Piedade Farias e o artista plástico Jurandir Maciel como sócio benemérito. A Academia também homenageará a poetisa Bernardina Freire com o Troféu Zé da Luz.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Moído do MULTIMISTURA continua no Estúdio Bar Mofado

Dalmo de Xangô, Cícero Limeira, João do Diabo, Baby Rudemberg e Fábio Mozart 

--- Os multimisturados misturam piranha, jacaré, cachaça, tartaruga, Lenine, Lula, Moro, PSTU, Pato Donald, PCdoB, esquerdistas ladrões, esquerdistas fantasmas, canhotos metidos a esquerdistas, soviete supremo do céu (para onde vão os comunistas quando morrem), esquerda de costas, esquerda da Jamaica, tocador de banda vil metal, defunto que levou fortuna no bolso da mortalha para agradar a Deus, maconha do Faraó, masturbação, papo de Felipe Mofado e outros papos furadíssimos e super mofados.
ESCUTE SEM MODERAÇÃO:


Poeta negro paraibano foi o precursor do modernismo

“Canjica”, moleque franzino e esperto de Araruna, sentiu um tranco interior quando viu a caravana dos artistas mambembes entrando na cidade. Isso foi em 1914. Os artistas eram da Companhia de Teatro e Variedades de Irene Conceptini, atriz italiana decadente em busca de plateias virgens nas quebradas da Parahyba do Norte. “Canjica” foi embora com a troupe, pegou altura, aprendeu a voar. Virou ator de teatro e poeta.
Em 1925, publicava seu primeiro livro, “Canções que a vida me ensinou”. Assinava com seu nome artístico: Peryllo Doliveira. E a vida ensinou muito ao moleque “Canjica”. Desde 1898, quando nasceu, até passar pelos palcos da Bahia e Rio de Janeiro, perambular pela vida de artista negro e pobre, até morrer tuberculoso em 1930 na capital da Parahyba do Norte. “Inteiramente alheio às maldades do mundo”, como pensou Álvaro de Carvalho, Peryllo Doliveira vivia seus papeis no teatro e assombrava seus fantasmas interiores com sua poesia simples, “Caminhos cheiros de sol” levantando a “Voz da terra” num canto espontâneo e natural como os ares e cheiros das serras da Borborema. 
Peryllo foi o primeiro poeta paraibano a assumir o credo novo do modernismo, nascido oficialmente em 1922. Por isso, e por ser negro, pobre e artista de teatro, foi muito discriminado no seu tempo.  A despeito disso, Perillo Doliveira “viveu apenas para seu sonho estético”, como bem marcou Ascendino Leite. Sua tragédia pessoal talvez tenha influenciado sua poesia, mas nem tanto. Era um artista muito avançado para sua época. Raul de Góes mesmo afirma: “foi o maior poeta de minha geração”. Oscar de Castro: “foi um poeta que melhor soube pintar no sofrimento alheio o drama do seu próprio destino. Cantou nos seus versos a agonia dos que têm fome, dos que nasceram marcados ou estigmatizados pelo sofrimento. Implantou, entre nós, a poesia moderna e foi inexcedível na compreensão da angústia dos oprimidos.”
Em 1928, minha cidade Itabaiana vivia seus dias de glória. Era um centro cultural e comercial de grande força. Na maior feira de gado do Nordeste, floresceram iniciativas incomuns para a época. Tínhamos revistas de cultura, jornais diários e tudo que o dinheiro podia comprar. No rastro das facilidades da modernidade que chegava de trem, vieram jornalistas, poetas, artistas, músicos e todo um universo de novas mentalidades a ferver o caldeirão cultural da terra de Abelardo Jurema. A revista itabaianense “A Cidade”, editada por Mário Campelo, foi o primeiro órgão de imprensa a comentar a obra de Peryllo de Oliveira, em artigo assinado pelo editor em outubro de 1928. Severino Peryllo de Oliveira juntava-se assim aos três severinos de Itabaiana que, quase da mesma geração, mexeram profundamente com o mundo da arte, cada um em seu labor revolucionário: Severino Dias (Sivuca), Severino de Andrade (Zé da Luz) e Severino Rangel (músico e compositor Ratinho).
Peryllo foi jornalista. Na imprensa, foi incentivador do movimento modernista, ele mesmo um dos primeiros a aderir à nova ordem estética. Era também pintor. Ele mesmo criava e pintava os cenários das peças. Interpretava papeis cômicos e dramáticos com sua voz cheia, voz de tenor de largos pulmões que depois seriam invadidos pela tuberculose. No dia 23 de março de 1923, fazia sua estreia em palcos paraibanos, no Teatro Santa Roza, com a comédia “Água mole em pedra dura...”
Assim viveu Peryllo, um poeta de escol que nunca frequentou escola. Em certo momento da vida, adoeceu de varíola. Naqueles tempos, uma das maiores pandemias. Assustava a humanidade. Pois, o poeta enviou um exemplar do seu livro para um jornal paraibano. O editor mandou queimar, “para evitar contaminações”.
Em 26 de agosto de 1930, Peryllo Doliveira morreu em sua casinha pobre da Rua 12 de Outubro, em Jaguaribe, na capital da Parahyba do Norte. Apenas dez pessoas compareceram ao seu enterro. “Eleito pela morte, porque a vida há muito o desenganara”, conforme publicou o jornal oficial “A União”, de Orris Barbosa, o único órgão da imprensa a noticiar a morte do poeta.
Para a capital, recém batizada João Pessoa, Peryllo dedicou este verso:

Ave, cidade
cheia de graça!
O meu espírito é contigo.
Para a minha alma
és entre todas 
a mais querida.

domingo, 22 de janeiro de 2017

POEMA DO DOMINGO


Ravi, filho do Sol

Arnaud Neto

A noite era quente, verão de Janeiro
Sinal derradeiro, algo a acontecer:
Uma chuva, um prenúncio no meio da noite
Sacraliza o rito de um ser a nascer
Nasceu genioso, chutando o doutor
Jogando os braços, tirando a pulseira
“Meu Deus, que menino brabo da mulesta
Se soltar ele aqui pára em Mangabeira!”
O doutor levou o menino para perto
Daquela que tanto sofreu para tê-lo
As dores de um parto, as dores da vida
Acabavam ali, simplesmente por vê-lo
Ver como valeu tanto a pena esperar
Pelo Filho do Sol e do seu esplendor
Que no seu olhar já queria dizer:
Eu fui concebido e gerado no amor.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Historiador itabaianense é o entrevistado de hoje no “Alô comunidade”

O programa “Alô comunidade”, recebe no estúdio da Rádio Tabajara da Paraíba o historiador Flaviano Maximuns, de Itabaiana, juntamente com Artur Anderson, para falar sobre cultura e arte. Flaviano é licenciado em História pela UEPB, professor especializado pela UFRPE, membro da Associação Memória Viva.
“Alô comunidade” é produzido pela Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares de João Pessoa, com a Academia de Cordel do Vale do Paraíba e Coletivo de Jornalistas Novos Rumos, em parceria com a Rádio Tabajara da Paraíba. O programa é retransmitido por diversas emissoras comunitárias do Estado e portais da Internet, com apresentação de Fábio Mozart e produção de Dalmo Oliveira, Cícero Limeira e Marcos Veloso.
Ouça em tempo real pelo site da Tabajara, a partir das 14 horas deste sábado, 21 de janeiro de 2017:

MULTIMISTURA CHORA NA DESPEDIDA DE CÍCERO LUCENA


Zumbi volta com o MULTIMISTURA gravado no Mofado Estúdio Bar, casarão histórico onde D. Pedro Cipó Pau defecou na Parahyba do Norte, ao som de Shitcore, grindcore, noisecore, goregrind e todo tipo de barulho irritante que você possa imaginar, mas com o apelo underground.

--- MULTIMISTURA faz minuto de silêncio pela morte política de Cícero Lucena. 

--- Setor de tradução do Multi faz leitura labial do chinês que negociou com a Vice-Governadora.

--- MULTIMISTURA faz merchandising de garrafa que transforma lama em água potável.

--- Blocos alternativos de João Pessoa devem ganhar cinco litros de cana e quatro cajus pra brincar o carnaval.

ACOMPANHE A ZUADA NO RADIOTUBE:
http://www.radiotube.org.br/audio-47456h5akaI1m

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

MULTIMISTURA DIVULGA BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA DE CÁSSIO CUNHA LIMA


--- Paulinho da Força é mil vezes pior do que Ameba.
--- Multimistura bate recorde de audiência.
--- Multimistura ciência descobre um novo órgão no corpo humano que controla os “clorifórmios fecais”.
--- Temer e Gilmar espalham “clorifórmio fecal” em Portugal.
BLOCO 4 GRAVADO NO RADIOTUBE:


sábado, 14 de janeiro de 2017

Hoje é dia de rock no “Alô comunidade”

O programa “Alô comunidade” recebe hoje a banda Stress City, do baixista Baby Gutemberg, e o animador cultural Cícero Limeira.
“Alô comunidade” é produzido pela Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares e transmitido pela Rádio Tabajara da Paraíba AM, 1.110 KHZ, e mais uma rede de emissoras comunitárias e públicas.
Apresentação de Fábio Mozart e produção de Dalmo Oliveira.
Ouça ao vivo às 14 horas deste sábado (14) também pelo portal da emissora:

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

RÁDIO ZUMBI descaradamente apresenta MULTIMISTURA com o novo âncora, Cícero Limeira.


--- Rádios comunitárias chegam ao poder.
--- Folia de rua perde o poder e fica sem grana.
--- Feministas têm posições machistas? Misóginos do Multi abrem esse debate e a coisa fede.
--- Mamute é um animal extinto, mas espécime sobrevive no Cuiá e adjacências.
--- Adeildo Vieira, Bebé de Natércio e Pádua Gorrion são alguns dos milhões de amigos do Multimistura.
GRAVAÇÃO DO BLOCO AQUI:

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Tudo tão clichê que já não se tem nada de novo a dizer


Os cronistas diários têm ares e atitudes de idiotas que vivem fuçando pequenos detalhes nas insignificantes coisinhas de la vida, feito aquele maluquinho que eu chamo de Doido das Formigas. Ele passa o dia todo observando as formigas, cada detalhe de suas vidinhas programadas. Não escreve crônicas sobre isso, mas deve viver absolutamente fascinado pelo mundinho desses insetos.
Compadre velho reclamando porque nunca mais atualizei a Toca. Falta de assunto, de interesse nas coisas que acontecem, nesse rame rame cotidiano que me dá enjoo e não inspiração.
Melhor abstrair-se em temas absolutamente fora da realidade, feito estes versos atribuído ao escritor Erasmo Souto, de Itabaiana:
SENEXO

Tu és o quelso do pental ganíreo
Cronando as rimpas do fermim calério
Em dregas mónticas do lesbor salírio
Em fricas dróganas do hermonsidério,
Tens nas sebes cardonas retórios musgos
Prenados, frumidos éfoscos cismonos
Premudos, fréjidos, ênticos, mertonos,
Ertados, bíticos, clévios e diifusgos.

Não é lindo? Criatividade. Coisa de doido, que todo artista tem que ser bastante maluco para prestar atenção nas desacontecências do mundo. Com gente assim, convém tomar cuidado. Nunca se sabe a hora em que vão surtar e imitar Deus, criando arte do nada, sem controle ou racionalidade.

No mais, deixe o resto em 2016, aquele sobejo de mágoas, frustrações e pesares. Cuide das coisas minúsculas de seu humilde formigueiro. Antes que pense que isso aqui é auto ajuda, eu conto um fato espantoso: até agora não saí de 2016. Atolei meu carro no passado, apenas superficialmente entrado no ano novo. Ano novo? Tudo mentira, descobri! Continuo lá, no pretérito. Se o sujeito não for experiente nesse negócio de ver de perto as miudezas, acaba na ilusão do calendário. Pra mim, o que tem de novo é o poema excêntrico de Erasmo Souto. 

Outro pormenor fundamental para ver se seu ano é realmente novo: já gozou diferente em 2017? Sim, porque a cópula diz tudo sobre inventividade na arte de viver. Mesmo sem vida sexual propriamente dita. Entender vivências, só prestando atenção nos coitos. Em 2017, se você permanece premudo, sinal de que suas sebes cardonas andam com lesbor salírico, necessitando de fréjidos, ênticos e calérios hermonsindérios.

Por falar em doidice, até hoje não entendo direito porque uso agendas. A minha ainda está em 2016. Só que rasguei as páginas onde anotei as mazelas e intermináveis adiamentos. Domesticar a agenda, é meu truque. Os melhores momentos, aqueles que renderam alguma coisa, esses ficam anotados e reescritos. Aquele ponto em que atravessamos a fronteira da poesia, isso me absolve da comoção e do pecado de viver tão insignificantemente, como as formiguinhas.


sábado, 7 de janeiro de 2017

Poeta e professor itabaianense concede entrevista à Rádio Zumbi neste sábado (7)


O professor Antonio Marcos Monteiro, de Itabaiana, será o entrevistado de hoje, sábado, (7) no programa "Alô comunidade", às 14 horas na Rádio Tabajara da Paraíba AM (1.110 KHZ). O programa é produzido pela Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, do bairro Ernesto Geisel, e retransmitido por diversas emissoras e portais da internet. 

Antonio Marcos Monteiro é professor e poeta cordelista, membro da Academia de Cordel do Vale do Paraíba. Reside em Itabaiana, onde desenvolve projetos de difusão do cordel em escolas públicas e privadas. 

O programa tem apresentação de Fábio Mozart e produção de Dalmo Oliveira. Pode ser ouvido pela internet no site da Tabajara: www.radiotabajara.pb.gov.br

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

MULTIMISTURA ataca novamente


--- Poesia de Pedro Osmar abre este bloco do MULTIMISTURA

--- MULTIMISTURA lembra de um herói brasileiro que foi assassinado no Natal passado.

--- A ausência de Bebé de Natércio foi bastante notada no último programa do ano.

--- Arrombaram a democracia e a cachaçaria.

GRAVAÇÃO AQUI: