O PRÉDIO DA BIBLIOTECA PÚBLICA, ONTEM E HOJE — Dois momentos de um mesmo prédio: uma fotografia antiga e outra atual. |
Ontem fui à Biblioteca Pública Estadual, na esquina da Avenida General Osório com a rua Peregrino de Carvalho, no velho e bonito prédio onde já funcionou o Tribunal de Justiça da Paraíba. Doei exemplares do meu livro “História de Biu Pacatuba, um herói paraibano”.
Gosto de doar livros para bibliotecas, democratizar a leitura. Não guardo livros em casa, só os de referência. Esta edição do “Pacatuba” será doada quase que totalmente. Só uma parte reservarei para venda, em benefício do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar.
Quem prefere trocar livros, como a gente fazia quando criança na frente do cinema Ideal em Itabaiana, uma boa alternativa é a permuta em sites como Trocando Livros, livralivro e Skoob Plus. Nesses sistemas, você doa o livro e recebe créditos por isso, os quais são usados para pedir, gratuitamente, livros de outros membros da rede. Uma grande biblioteca colaborativa, um uso maravilhoso da Internet que muita gente ignora.
Aproveitei para visitar as estantes de autores paraibanos. Li a metade do romance “O céu se lembrará de nós”, do juiz de direito aposentado Reginaldo Antonio de Oliveira. Em linguagem pouco trabalhada e cheia de lugares comuns, o enredo se arrasta com seus clichês que empobrecem o trabalho. Mas não é dos piores. Aqui e ali, reflexões interessantes. O ex-juiz dedica o seu livro “especialmente para todos os meninos pobres deste país, expatriados na sua própria terra, tão desatendidos e tão desamparados por fantochescas autoridades”. Quem lembra da atuação do juiz na Comarca de Itabaiana sabe bem o que significa “fantochescas autoridades”.
Voltando à circulação de livros, muita gente está adotando a prática de largar livros em locais públicos para que sejam lidos por outras pessoas. Deixam livros em bancos de jardins, lanchonetes, ônibus e outros lugares para facilitar o acesso das pessoas à cultura. O conceito chama-se BookCrossing e tem um site: www.bookcrossing.com.br
Não mate seus livros, deixando-os mofar na estante.
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