sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

14 de janeiro – Dia do treinador de futebol

Atletas de base do Canteiro. Agachado à esquerda, Carlos Eduardo, hoje conhecido como Dudu Paraíba. Agachado à direita, meu filho Arnaud Neto. Sem aptidão para o futebol, Arnaud Neto encontrou na música sua inclinação artística.

Na cidade de Mari, durante a década de 1990, dediquei-me ao futebol amador. Fundei a Liga Mariense de Desportos e depois passei a dirigir a Associação Atlética do Canteiro, conquistando o título de Campeão Municipal em 1993. Nesse time, eu trabalhava como preparador físico, técnico e diretor. Meus assistentes: Severino Batista, Jason e Tadeu. Criamos até uma divisão de base, sub-12, para preparar futuros atletas e com propósitos sócio educacionais,  como forma de agregar valores à formação dos jovens atletas, preparando-os para o futuro incerto que os esperava.

Dudu Paraíba jogando pelo Litex Lovech da Polônia

Desses atletas, um se destacou no mundo do futebol profissional. Carlos Eduardo de Souza Tomé, filho de seu Biu Titó, hoje é conhecido como Dudu Paraíba e joga no Widzew Lódz, da Polônia. Com dez anos de idade, o menino canhoto entrou na escolinha do Canteiro. Precisava de uma chuteira. O pai demorou a comprar o equipamento, obrigando o rebelde Dudu a fazer greve de banho. “Só tomo banho quando comprar minha chuteira”, dizia, sujando-se na lama para ressaltar bem seu propósito paredista anti-higiênico.

De Mari foi jogar no Botafogo da Paraíba, onde se destacou. Contratado pelo Vitória da Bahia,  de lá foi para o Remo do Pará. Jogou no Avaí, sendo transferido para o estrangeiro em 2007, atuando na Bulgária e Polônia.

Dudu concretizou seu sonho de ser futebolista. Outros pupilos meus tiveram destino mesquinho. Em conversa com amigo mariense, soube que um dos meus antigos atletas mirins enveredou pelo mortífero caminho das drogas. São as trapaças da sorte. 
 

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