Eu prometi a ela este soneto,
Poema que pintei de azul celeste
E muito ternamente submeto
Ao seu sisudo crivo inconteste.
Pra compensar minha figura ausente,
Afetuosamente pinto a tela
Com esse azul perfeito simplesmente
Por ser a cor querida, minha e dela,
Que fica entre o verde e o violeta,
Bloqueio da mordaz cinzento-escura,
A pigmentação da amargura.
E eternamente juntos na paleta
De multicores tintas misturadas,
Entrelaçamos quadros e estradas.
F. Mozart
Barbosa ex ferroviário disse:
ResponderExcluirParabens caro colega (telegrafista e x-ferroviário) pelo belo soneto do azul celeste. Parabens mesmo, pois amamnte da poesia.
A.J.Barbosa