Como se não bastasse terem
roubado os óculos da estátua de Livardo Alves, ali no Ponto de Cem Réis, os
gatunos noturnos roubaram a maleta da estátua de Caixa D`Àgua, na Aristides
Lobo, debaixo das fuças da Polícia e das putas. Uma cidade que não respeita
seus loucos e seus poetas, não merece respeito. (Severino Cesário – Solânea)
Quem roubou a mala de Caixa D’água pensando que havia poesia nela, perdeu o tempo. Caixa D’água era péssimo poeta, aliás, não era poeta algum. Apenas um boêmio, uma figura folclórica de João Pessoa que deixou saudade. Gostava de dizer que era um intelectual porque só usava paletó branco “igual a José Américo de Almeida”. (Lau Siqueira no Twitter)
Caixa D'água retratado por Antonio David |
Grande poeta popular. Saudades!
ResponderExcluirHomem simples de grande talento artístico. Viveu intensamente a poesia verdadeira. Não seguiu nenhuma escola. Fundou a sua própria. Infelizmente, um grande mestre sem discípulos.
Vencedor do prêmio "Intelectual do Ano - Paraíba, 1986". Fez milhares de admiradores. Vivendo a simplicidade, os deleites do dia e desfrutando do convívio boêmio, não acumulou riquezas a não ser leais fãs e admiradores. Infelizmente seu sucesso popular e talento nato atraiu alguns persiguidores egomaníacos, desprovidos de talento, que tentam macular sua imagem mesmo após sua morte. Quando a inveja os consumirem, Laus Siqueiras e Humbertos de Almeida logo passarão. Terão seus nomes apagados da mesma forma de um texto não salvo quando se desliga um computador. Caixa D'Agua,ao contrário, será eterno na memória popular, mesmo sem estátua.
R.R. Super