Em
pé, da esquerda para a direita: Romualdo Palhano, Ercílio, Tânia, Norberto
Araújo e Fábio Mozart. Sentados: Roberto Palhano, Osório Cândido e Bernadete.
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O
Correio da Paraíba, edição de domingo, publicou em seu Caderno 2, reportagem
sobre o Teatro da Juteca em Cruz das Armas, que completa 25 anos de abandono.
Faz 25 anos que o teatrinho fechou suas portas e hoje está abandonado. Ele
existe há 51 anos.
O
teatro da Juteca marcou a trajetória do Grupo Experimental de Teatro de
Itabaiana – GETI, já que foi o primeiro teatro de verdade onde nos apresentamos
em 1978, em um festival amador. Lá
conheci o grande ator paraibano Ednaldo do Egypto, o humorista Cristóvão Tadeu
e outras feras dos palcos tabajaras.
Guardo
na mala uma velha e desbotada foto do dia em que o GETI veio de Itabaiana para
se apresentar na Juteca onde se reuniram trupes independentes de toda a Paraíba
numa época em que as nossas expressões culturais eram mais pujantes, principalmente as artes
cênicas. Para os amadores de Itabaiana, foi um acontecimento utilizar aquele
espaço do Juteca. Também foi a primeira vez em que o GETI participava de evento
para troca de experiências entre os diversos grupos participantes, através de
oficinas, mesas-redondas, espetáculos e intervenções cênicas.
O
teatro da Juteca foi mesmo uma usina forjadora de novos talentos e novas
platéias. Lamentar que esteja desmoronando, numa cidade tão carente de espaços
cênicos. Nunca é demais lembrar: o teatro contribui para a formação da
cidadania, elementos vitais para a formação do cidadão.
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