quarta-feira, 16 de maio de 2012

GETI no Teatro da Juteca em João Pessoa


Em pé, da esquerda para a direita: Romualdo Palhano, Ercílio, Tânia, Norberto Araújo e Fábio Mozart. Sentados: Roberto Palhano, Osório Cândido e Bernadete.


O Correio da Paraíba, edição de domingo, publicou em seu Caderno 2, reportagem sobre o Teatro da Juteca em Cruz das Armas, que completa 25 anos de abandono. Faz 25 anos que o teatrinho fechou suas portas e hoje está abandonado. Ele existe há 51 anos.

O teatro da Juteca marcou a trajetória do Grupo Experimental de Teatro de Itabaiana – GETI, já que foi o primeiro teatro de verdade onde nos apresentamos em 1978, em um festival amador.  Lá conheci o grande ator paraibano Ednaldo do Egypto, o humorista Cristóvão Tadeu e outras feras dos palcos tabajaras.

Guardo na mala uma velha e desbotada foto do dia em que o GETI veio de Itabaiana para se apresentar na Juteca onde se reuniram trupes independentes de toda a Paraíba numa época em que as nossas expressões culturais  eram mais pujantes, principalmente as artes cênicas. Para os amadores de Itabaiana, foi um acontecimento utilizar aquele espaço do Juteca. Também foi a primeira vez em que o GETI participava de evento para troca de experiências entre os diversos grupos participantes, através de oficinas, mesas-redondas, espetáculos e intervenções cênicas.

O teatro da Juteca foi mesmo uma usina forjadora de novos talentos e novas platéias. Lamentar que esteja desmoronando, numa cidade tão carente de espaços cênicos. Nunca é demais lembrar: o teatro contribui para a formação da cidadania, elementos vitais para a formação do cidadão.

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