sábado, 12 de maio de 2012

ALÔ COMUNIDADE!

Nonato Bandeira lê o livro de Fábio Mozart
 
Nonato Bandeira relata sua experiência com rádio livre em Goiás e lastima omissão da Abraço/PB
O pré-candidato a prefeito de João Pessoa pelo PPS, Nonato Bandeira, concedeu entrevista ao programa Alô comunidade!, da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, na edição deste sábado, 12 de maio, pela Rádio Tabajara AM. Na conversa, ele narrou sua experiência com a cidadania comunicativa na década de 90, em Goiás, quando participou de projeto de rádio livre desenvolvido pelos agricultores Sem Teto naquela região, desde o processo de sua fundação até a interrupção na programação da emissora mediante ameaças criminais e perseguições políticas.
O debate envolveu o tema do fortalecimento da mídia alternativa através do financiamento público, tendo Bandeira destacado que o governo de Ricardo Coutinho foi o primeiro a garantir a pluralidade e diversidade da propaganda institucional, agora direcionada também para as pequenas mídias como jornais de bairro e rádios de poste, as chamadas difusoras. “Infelizmente, nenhuma entidade representativa das rádios comunitárias nos procurou para resolver um problema burocrático que se coloca nessa questão da propaganda institucional que é a obrigatoriedade da emissão de nota fiscal e as rádios comunitárias não podem dispor desse documento”, disse Nonato, ressaltando que só a Associação das Rádios a Cabo procurou se articular com a Secretaria de Comunicação, da qual ele foi titular. 
Foi reafirmada pelo entrevistado a importância do Conselho de Comunicação, “mas com a ressalva de que não sou a favor de nenhuma forma de censura ou controle da mídia, como propõem alguns setores”. Para ele, o ideal seria reeditar o projeto do ex-deputado estadual Chico Lopes, o qual “não mexia com a iniciativa privada, apenas acompanharia a produção pública e estatal de comunicação, sem o monitoramento dos demais veículos de comunicação locais, e a elaboração de uma política estadual, ou municipal, de comunicação.
Ouça a entrevista na íntegra no link:
  

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