segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Orlando Otávio na mídia




Esse moço que está dando entrevista ao repórter da TV Bandeirantes, logo após apresentar sua música “Os quatro ícones do Nordeste” na Mostra SESC de Música Paraibana, é o meu parceiro Orlando Otávio, artista internacionalmente desconhecido, primo legítimo do mestre Sivuca, forrozeiro de Itabaiana do Norte, a cidade que viu nascer Aracílio Araújo, a máquina de fazer forró. Naquela terra boa, o cara já nasce tocando pandeiro.

Orlando me traz a notícia de que na próxima sexta-feira estaremos recebendo o cachê da apresentação, no valor de R$ 450 reais, apurado de cego na feira. Mas é melhor do que nada. Minha música “Toada de terreiro” também foi classificada para constar do CD que o SESC vai gravar. É a segunda vez que o velho Fabinho participa dessa mostra. Já sou freguês da casa.

Hasteando a bandeira da arte, Orlando Otávio segue tranquilo no mar da passividade de sua terra, lugar que um dia vai mudar de sorte e virar uma usina de talento. Matéria prima não falta. Só precisa de incentivo, respeito e ares mais agradáveis para quem produz cultura.

Orlando avisa aos seus fãs que estará neste sábado com o maestro Luiz Carlos Otávio cantando ao vivo no Café Sivuca, em Itabaiana.

Servindo sua Majestade, eu daqui vou também lutando para que a Rainha do Vale ocupe finalmente seu lugar de destaque, como nobre de linha que sempre foi.

Um comentário:

  1. Parabéns a Orlando e Fábio cidadãos que defendem a cultura e arte dessa terra tão rica de artistas. Tive o prazer de estar no Sesc e sentir orgulho de ter dois representantes de nossa terra prestigiarem ao lado de tantos artistas, defenderem tão bem sua música. Que isso sirva de estímulo aos milhares de jovens com potenciais nobres que aqui residem, para não desistirem de sua luta em favor de fazer de Itabaiana uma cidade digna, embora tantos desalentos tenhamos recentemente passados.
    Com certezsa estarei mas uma vez no Café Sivuca prestiginado esse nosso ícone do qua herdamos o DNA, sentindo orgulho de Orlando e dos que fazem de nossa Rainha do Vale um potencial de cultura, com certeza um dia chegaremos lá.

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