Etiene Mozart tem formação superior em Relações Públicas |
Meu considerado compadre Marconi Xavier, de Itabaiana, pede para que a Toca reproduza a indignação de 25 jovens que passaram no concurso para gari da Prefeitura e não foram convocados. A Prefeita contratou 25 pessoas em suas vagas, confrontando a lei, o bom senso e a equidade.
Nesse país de muro baixo, é comum as instituições públicas promoverem concursos sem convocar os candidatos vencedores. Minha filha, Etiene Mozart, passou em primeiro lugar para o cargo de assessoria em relações públicas no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco. Isso foi em 2010 e até agora os aprovados não foram convocados. A empresa ressalta que a validade do concurso é de dois anos, podendo ser prorrogada por mais dois. Tem gente dispensando boas oportunidades de emprego, esperando a convocação.
O Ministério Público do Trabalho em Pernambuco entrou com uma ação civil pública na 2ª Vara de Ipojuca para obrigar a empresa Suape a chamar os aprovados. A abertura do processo foi motivada por denúncias apresentadas em fevereiro deste ano por pessoas revoltadas com a demora na convocação.
Se uma empresa como a Suape trata assim os concursados, imagine a Prefeitura de Itabaiana! A prioridade é para quem foi aprovado no concurso. Não se pode oferecer vagas por indicação política se temos uma lista de aprovados à espera de convocação. A sociedade itabaianense está atenta para mais esse desrespeito da senhora prefeita, sob o olhar vigilante de Marconi Xavier, o “Ouvidor da cidade”.
Oi Fábio: Um sobrinho meu está na mesma situação. Fez concurso para o Tribunal de Justiça da Paraíba, há mais de dois anos. Antes de fazer opção para qual lugar - se no interior ou na capital, optou pelo primeiro em face da imensa carência de serventuários, nas comarcas interioranas. Deixou o emprego privado para poder estudar e foi classificado muito bem na lista de aprovados. Casado, com filhos, tem sido um lutador para sobreviver de "biscates" e com a ajuda da família. Não há desculpa oficial para a demora,no preenchimento dos cargos, porém, os prejudicados sabem que o vazio está sendo preenchido por comissionados. A afronta à lei acontece no Judiciário, o que se esperar do Executivo e Legislativo?
ResponderExcluirSó Deus dá jeito.
Bom dia Fábio. Cordialmente
Lourdinha