quinta-feira, 20 de outubro de 2011

História de Biu Pacatuba, um herói do povo paraibano


O livro vai ser lançado em segunda edição, no próximo mês. “Vai ficar encalhado na editora. Duvido que alguma livraria queira vender essa bosta”, vomitou meu desafeto Maciel Caju.

Eu diria: muda de vida, criança! Essa tua obsessão em querer denegrir o velho Mozart já está cansando. Meu livrinho ganhou o Prêmio Mais Cultura de Cordel – Edição Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura, não foi porque tua mulher é da comissão julgadora e me deu uma chance, para ganhar favores sexuais. Tua digníssima consorte jamais teve a sorte de ser nem da comissão de frente da confraria das putas, sob o vigoroso e libidinoso comando de Madame Preciosa.

Voltando ao sério, sem baixaria, já ando pensando alto para o lançamento. Não sei se vai ter toada de boi, cantoria, declamação ou presepada de Biu Penca Preta, mas que vai ter zoada, isso vai! A algazarra terá lugar na cidade de Sapé, terra do grande Biu Pacatuba. Na solenidade de abertura, cantaremos o hino das Ligas Camponesas. Depois distribuiremos os livros com os estudantes da escola que leva o nome de Pacatuba, no bairro Nova Brasília.

Talvez convide meu compadre Efigênio Moura para dar uma palestra sobre literatura marginal e os marginais da literatura de exclusão, ele que já está escalado para uma intervenção em mesa-redonda sobre a “Revitalização das Práticas de Leitura e Escrita nos Textos Regionalistas”, conversa a ser entabulada no dia 26 de outubro na cidade de Catolé do Rocha, no lançamento do livro “Cântico Voraz do Precipício”, do escritor campinense Bruno Gaudêncio.

O gravurista Josafá de Orós, autor da capa do meu livro, pretende realizar a exposição “Paraíba Grandes Nomes: A Xilogravura e o Cordel”, apresentando importantes personalidades do Estado através de 30 banners, com a vida e a obra de nomes paraibanos que fizeram história e se destacaram no campo da poesia, da literatura, da música, da política e artes plásticas.

Com exceção de Maciel Caju, um poeta frustrado e traído, todo mundo está convidado. Isso se o mundo não acabar nessa sexta-feira, 21, conforme prevê o pastor Harold Camping.

A diagramação do livro é de Ramon (Imprim Editora).

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