Jovens participantes do curso de violão do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar |
Um dos Pontos de Cultura mais atuantes da Paraíba está parado. O motivo: atraso de aluguel da sede e despejo. Sem dinheiro para continuar a quitar os débitos de aluguel, manutenção, internet, energia e água, o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar procurou uma escola pública local para uma parceria, em busca de teto, oferecendo em contrapartida biblioteca, teatro, cinema e oficinas de arte. O acordo não foi fechado por motivos até agora desconhecidos. “Podemos sobreviver de forma sustentável, mas precisamos maturar o projeto por algum tempo, e as condições não permitem”, disse Clévia Paz, da coordenação.
O Ponto de Cultura Cantiga de Ninar funcionou bem até o final do ano passado, principalmente por receber verba do Governo no valor de R$ 50 mil da primeira parcela, destinada à compra de equipamentos e realização de oficinas, conforme previsto no convênio com o Ministério da Cultura. O sonho, entretanto, virou pesadelo. Precisavam pagar mais de 30% de impostos previstos no orçamento enviado ao Ministério da Cultura, recursos inexistententes. Com a verba suspensa, o Ponto de Cultura se desestruturou, sem condições de manter a programação.
O artesão Val do Mosaico tem andado de casa em casa pedindo às pessoas para colaborarem com qualquer quantia, associando-se ao Clube dos Amigos do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar. “Mas agora fico até sem jeito, porque estamos parados”, diz ele. A contribuição dos amigos foi a maneira encontrada para o Ponto de Cultura não cair no limbo. E junto com ele, oficinas de teatro, música, vídeo, artesanato, dança, biblioteca, cineclube e radialismo, tudo oferecido de graça à comunidade.
Fábio Mozart, também da coordenação, disse que a UFPB ofereceu curso de vídeo com o competente professor Torquato Joel, um dos mais renomados cineastas da Paraíba, o qual realizou estágios de aperfeiçoamento em cinema direto no Atelier de Réalisation Cinématographique - Varennes (Paris). “Vamos tentar o espaço da Câmara Municipal para a realização desta oficina de roteiro com Torquato Joel, que exige apenas hospedagem”, informou.
Oi Fábio: Isto não aconteceria no governo de Zeamerico e nos dos governadores seus amigos, por via de seu interesse. Oferecer todo incentivo possível ao grupo de Cultura de Itabaiana, é resguardar meninos dos perigos que rondam os de pouca idade. O Poder Público devia proporcionar à vida coletiva a transmissão de conhecimentos, intelectuais e artísticos, sem ser solicitado. Era de seu dever incentivar as vocações e fazer uma peregrinação pelas localidades, sondando onde criar Instituições para esse fim, ou manter as existentes, e prestar apoio. Acontece que anima os homens públicos, com poucas exceções, é colocar nomes em monumentos para serem lembrados pela posteridade. A mente humana tem pouco espaço para armazenar memórias e mal deixam as posições são esquecidos.
ResponderExcluirBom dia Fábio e um abraço da comadre Lourdinha