Torquato Joel
O premiadíssimo cineasta Torquato Joel esteve no Festival de Arte de Areia, onde se encontrou com o outro monstro sagrado do cinema nacional, Vladimir Carvalho, que disse: “Torquato, ajude a salvar minha cidade que está sofrendo de insuficiência cultural crônica, com uma degradação visual, social e econômica que dá dó”. Atendendo ao apelo de Vladimir, Torquato procurou o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar e está promovendo oficina de cinema na terra natal do autor de “O país de São Saruê”.
Torquato Joel (Souza PB 1957). Estudou Comunicação/Jornalismo na UFPA (1981-1984). Participou do Ateliê de Cinema Direto do Núcleo de Documentário da UFPB (NUDOC) e, em 1982 e 1986, realizou estágios de aperfeiçoamento em cinema direto no Atelier de Réalisation Cinématographique - Varennes (Paris). Neste período de formação realizou seus dois trabalhos em superoito. Em 1986 passou a trabalhar com 16 mm e em 1992 frente à crise da produção cinematográfica, experimentou o suporte vídeo, realizando A alma da pedra, premiado na Jornada Internacional de Cinema da Bahia. Entre 1992 e 1996 Torquato Joel trabalhou como roteirista, assistente de direção e montador em produções cinematográficas variadas na Paraíba. A partir de 1996 realizou vários curtas em 35 mm, entre eles Passadouro (1999) premiado como melhor filme do festival de Gramado, melhor documentário no Festival de Recife e melhor direção no Festival de Brasília. Em 2000 foi um dos realizadores convidados a fazer um vídeo para a Mostra 50 Anos de TV. Participou com Cochichola existe, é aqui!
Torquato merece todos os aplausos, tive o prazer de estudar com esse gurreiro na UFPB, a quem chamo carinhosamente de Totó, infelizmente não soube de sua passada por aqui. Um ser humano maravilhoso, sem falar de inteligência e humildade, precisamos de mais pessoas como ele para incentivar nossa cultura, assim como impulsionar como diz Vladimir Carvalho, nossa sofrida Itabaiana.
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