A conjunção virtual acaba de chegar ao segmento maduro. Madame Preciosa, 65 anos, que o diga. Ela agora é a Madame Bovary dos tempos digitais. Tem quatro amantes “fixos” no Messenger, além do comparsa real, o maleável Sonsinho. Preciosa disse que pega no tranco da emoção sensual com os mancebos virtuais para poder furunfar com seu parceiro de carne, osso e ronco.
O bom é a liberdade que se tem nesses namoros virtuais. O suplicante não precisa vestir-se nem botar perfume, fazer a barba nem aparar os pentelhos. Muito menos marcar outro encontro. “Vou deixar um dos meus amantes virtuais que não tem comparecido a contento e já anda insinuando encontros reais”, pilheria Madame Preciosa com seu jeito galhofeiro de encarar a vida.
Afinal, como é que se faz sexo virtual? Alguém aí já fez ou tem curiosidade em fazer? Quais são os possíveis riscos? Trata-se de traição ou simples divertimento sem consequência? Como é que rola o desejo, a curiosidade, a lascívia entre duas pessoas no teclado de computador?
Pérolas de Madame Preciosa nos seus namoros virtuais, descobertas pela cafajestice do mandrião Maciel Caju:
“Paixão, só com orgasmo múltiplo.”
“Não quero que os homens gostem de mim. Eu mesma gosto. Só quero que me comam.”
“Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.”
“Mesmo no computador, entrego meu corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...”
“Eu acredito em profundidades. Vou fundo na imaginação, na fantasia mais chocante.”
“Não sou uma mulher bem comportada, mas teclo rápido ao ritmo do tesão mais explosivo.”
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