quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Lula em visita à Câmara de Itabaiana



Ex-deputado Mário Silveira, Adriano Almeida e Valdemir Almeida com Lula na Câmara de Vereadores de Itabaiana.

Isso foi na década de 80 quando Luiz Inácio Lula da Silva andava pelo Brasil numa caravana, tentando abrir as pétalas incertas do ovário deste país estranho com suas pinceladas de populismo pseudo esquerdista. Veio parar na cidade Itabaiana do Norte, onde tomou cachaça com uns malucos que queriam formar o Partido dos Trabalhadores, eu próprio entre eles, e fez média com a burguesia local, que Lula nunca foi bobo. Jogava bonito no time dos trabalhadores e não negava guarida para os patrões e seus acólitos. Foi assim que chegou ao poder.

Pois aí está o companheiro Lula abancado na Câmara de Vereadores de Itabaiana, com sua máscara barbuda de contestador e sua pança de bon vivant, o que gosta de viver bem sem dar duro na vida.

Na foto, exemplo itabaianense do ecletismo ideológico do “sapo barbudo”, como alcunhou Leonel Brizola: o ex-deputado e agropecuarista Mário Silveira, hoje potentado latifundiário e produtor de petróleo riquíssimo, o estudante Adriano Almeida e meu compadre Valdo Almeida, um jogador de futebol que nas horas vagas trabalhava como oficial de cartas e telegramas nos Correios e Telégrafos, fazendo as honras da casa e oferecendo o tapete vermelho bajulatório para o já famoso ex-torneiro mecânico.

Diz a lenda que o Valdo Almeida, nosso estimado Enxuto, arrancou um apertado abraço do Lula ao mentir, dizendo ser corintiano, quando na verdade torce para o São Paulo. Tudo para agradar à ilustre visita. Por sua vez, Lula ficou de levar o atleta Valdo para fazer testes no esquadrão corintiano, confiando no alto nível do futebol de Valdo. Mas é como diz, são lendas que depois o povo falador espalhava no “boato”, uma boca maldita no centro da cidade onde, pela noitinha, duas dúzias de fofoqueiros metiam o pau na vida alheia sem dó nem misericórdia.

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