Manaíra
Parahyba do norte e Dos Anjos,
E Dos Regos de engenhos, e Vandrés;
De Ramalhos de lírios, e de arcanjos
Norteando o lirismo doutros Zés.
Arianos e Jacksons, e marmanjos
E princesas, e elites e ralés,
E maestros albinos e outros banjos
E violas e versos de dez pés.
Pelo tanto, menina, que te manjo,
E por tantos manjares que tu és,
Esses versos galantes num arranjo
Ao teu ser, em quem vejo, de viés,
O teor da poesia que esbanjo
No vestido rendado das marés!
(Luciano Dionísio)
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