sexta-feira, 31 de agosto de 2012



Como o povo gosta de discutir picuinha. Que importa o jovem Jessier Quirino ser itabaianense ou não, o que pesa no contexto da escolha é sua arte. 

Os contestantes devem estar ainda com sentimento retrógado do Século XX, onde filho reconhecido só era aquele fruto de casamento religioso e cível, filho fora de casamento era “ Filho de Puta” e o adotado era “CRIA”.

No meu ponto de vista, acho que o Jessier Quirino foi a escolha certa, pelo seguinte aspecto.

Não é filho nativo, mas como adotivo ama Itabaiana e muito, nela chegou, se fixou, faz sucesso com sua arte em todo Brasil e nunca a largou.

Sem citação de A ou B, Itabaiana teve e tem muitos filhos nativos famosos espalhados mundo afora, vários são citados nos blogs da cidade, enaltecidos e louvados, mas foram e são itabaianense só de identidade.

Desconheço registros marcantes na cidade dessas personalidades, a não ser dos sucessos feitos fora dela.

Desculpem, mas no contexto do assunto só tiro o chapéu para três itabaianenses , são eles: o editor desse blog, Sr. Fabio Mozart, que também é adotivo, mas sua luta pela cultura de Itabaiana merece respeito e reconhecimento de todos.

O Sr. Wladimir Carvalho, nativo, grande nome na arte cinematográfica no Brasil, alem de brilhante escritor, fisicamente ausente na cidade mas Itabaiana sempre está no seu coração.

E o Jessier Quirino, pelas razões acima exposta.

Vale citar que no pessoal só conheço o Wladimir, o Jessier o conheço dos seus shows aqui em Recife e o Fábio do blog .

Assim pensa o itabaianense

Orlando Araújo.

Um comentário:

  1. Orlando,
    O "ser" está mais no "amar" que no "nascer" e não é uma certidão que vai dizer o contrário. Conheço políticos paulsitas ou cariocas de cabo a rabo que só assumem sua "nordestinidade" quando estão à cata de votos.
    Agora "amar" dentro de um processo xenófobo, é que torna esse "amar" bem maior.
    Parabéns ao Jessier.
    Geraldo Xavier de Oliveira

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