Como o povo gosta de discutir picuinha. Que
importa o jovem Jessier Quirino ser itabaianense ou não, o que pesa no contexto
da escolha é sua arte.
Os contestantes devem estar ainda com sentimento retrógado do Século XX, onde filho reconhecido só era aquele fruto de casamento religioso e cível, filho fora de casamento era “ Filho de Puta” e o adotado era “CRIA”.
No meu ponto de vista, acho que o Jessier Quirino foi a escolha certa, pelo seguinte aspecto.
Não é filho nativo, mas como adotivo ama Itabaiana e muito, nela chegou, se fixou, faz sucesso com sua arte em todo Brasil e nunca a largou.
Sem citação de A ou B, Itabaiana teve e tem muitos filhos nativos famosos espalhados mundo afora, vários são citados nos blogs da cidade, enaltecidos e louvados, mas foram e são itabaianense só de identidade.
Desconheço registros marcantes na cidade dessas personalidades, a não ser dos sucessos feitos fora dela.
Desculpem, mas no contexto do assunto só tiro o chapéu para três itabaianenses , são eles: o editor desse blog, Sr. Fabio Mozart, que também é adotivo, mas sua luta pela cultura de Itabaiana merece respeito e reconhecimento de todos.
O Sr. Wladimir Carvalho, nativo, grande nome na arte cinematográfica no Brasil, alem de brilhante escritor, fisicamente ausente na cidade mas Itabaiana sempre está no seu coração.
E o Jessier Quirino, pelas razões acima exposta.
Vale citar que no pessoal só conheço o Wladimir, o Jessier o conheço dos seus shows aqui em Recife e o Fábio do blog .
Assim pensa o itabaianense
Orlando Araújo.
Orlando,
ResponderExcluirO "ser" está mais no "amar" que no "nascer" e não é uma certidão que vai dizer o contrário. Conheço políticos paulsitas ou cariocas de cabo a rabo que só assumem sua "nordestinidade" quando estão à cata de votos.
Agora "amar" dentro de um processo xenófobo, é que torna esse "amar" bem maior.
Parabéns ao Jessier.
Geraldo Xavier de Oliveira