Fábio,
Como TODOS OS CANDIDATOS
apresentam propostas no sentido de trabalhar pela comunidade, ajudar a
desenvolver o município, minorar as agruras do eleitor, que tal se fosse
lançado um projeto para o vereador não receber salários, como era antigamente?
Claro que alguns iriam chamá-lo de MOVIMENTO DOS SEM TETAS ou coisa parecida, mas a verba dos salários deles seria bem vinda na área da combalida educação, da frágil educação e da deficiente segurança, apenas para dar exemplos mais óbvios.
Será que algum candidato toparia assumir o compromisso de apresentar e aprovar tal projeto?
Claro que alguns iriam chamá-lo de MOVIMENTO DOS SEM TETAS ou coisa parecida, mas a verba dos salários deles seria bem vinda na área da combalida educação, da frágil educação e da deficiente segurança, apenas para dar exemplos mais óbvios.
Será que algum candidato toparia assumir o compromisso de apresentar e aprovar tal projeto?
Ou colocaria antes da comunidade seus desejos egoísticos?
Pense no assunto...
(Anônimo)
Meu caro leitor, pensei no
assunto e minha opinião é que sim, a maioria dos candidatos assinaria esta
proposta para ficar bem na fita e impressionar os seus eleitores. Porque político
promete absolutamente tudo, muitas dessas promessas no campo da pura demagogia
e embromação. Depois esquecem o prometido, e tudo bem. Nós, eleitores, não
temos como controlar os políticos que elegemos.
Leio agora no noticiário que
prefeitáveis da Paraíba assinarão carta compromisso do “Cidades sustentáveis”. Quando
foi candidata pela primeira vez, a atual prefeita de Itabaiana, dona Dida
Moreira, assinou não uma carta, mas documento legal que dava por comodato um prédio
para a instalação da Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba. Depois de
eleita, deu uma banana para a rapaziada.
A Comissão de Constituição
Justiça e Cidadania da Câmara Federal analisa a PEC que acaba com a renumeração
de vereadores de município com até 50 mil habitantes. Na minha humilde opinião,
essa medida iria moralizar a representação popular no Poder Legislativo,
principalmente das pequenas cidades. A grande maioria dos candidatos está mesmo
de olho na gorda remuneração, atraindo pessoas sem qualificação ética ou
intelectual suficiente para o importante papel de representante do povo. Meu
pai e meu irmão foram vereadores em Itabaiana quando não se ganhava nada para ocupar
o então nobre cargo de parlamentar mirim.
A representação política deve
ser feita por idealismo, e não como uma profissão. Assim entende o senador Cyro
Miranda (PSDB-GO), autor da emenda que extingue o salário de vereadores. Tem
cidadezinha que paga R$ 7 mil a seus vereadores e não tem dinheiro para
contratar um médico para o PSF. Na avaliação de Miranda, o posto de vereador
não pode ser visto como uma carreira e sim como a prestação de serviço para a
sociedade, do mesmo modo como ocorre nas representações de classe, por exemplo.
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