Em homenagem ao dia dos símbolos nacionais, aí vai a letra do Hino da Paraíba, que foi composto em 1905, com música de Abdon Felinto Milanez e letra de Francisco Aurélio de Figueiredo Melo, ambos nascidos no município de Areia, Paraíba. Executado pela primeira vez, em audição solene no Teatro Santa Rosa, em 1905, é finalmente adotado como "Hino Oficial do Estado da Paraíba", expedido pelo Governador do Estado, Sr. Dorgival Terceiro Neto, através do Decreto N.º 7.957, de 02 de março de 1979.
Salve, berço do heroísmo,
Paraíba, terra amada,
Via-láctea do civismo
Sob o céu do amor traçada!
No famoso diadema
Que da Pátria a fonte aclara
Pode haver mais ampla gema:
Não há Pérola mais rara!
Quando repelindo o assalto
Do estrangeiro, combatias,
Teu valor brilhou tão alto
Que uma estrela parecias!
Nesse embate destemido
Teu denodo foi modelo:
Qual Rubi rubro incendido
Flamejaste em Cabedelo!
Depois, quando o Sul, instante,
Clamou por teu braço forte,
O teu gládio lampejante
Foi o Diamante do Norte!
Quando, enfim, a madrugada
De novembro nos deslumbra,
Como um sol a tua espada
Dardeja e espanca a penumbra!
Tens um passado de glória,
Tens um presente sem jaça:
Do Porvir canta a vitória
E, ao teu gesto a Luz se faça!
Salve, ó berço do heroísmo,
Paraíba, terra amada,
Via-láctea do civismo
Sob o Céu do Amor traçada!
Oi Fábio, bom dia: As crianças de Areia, no tempo da minha mãe, cantavam o hino da Paraíba, todos os dias. No inicia era o nacional e no fim o citado de autoria dois areenses Francisco Aurélio de Figueiredo e Abdon Milanez. Hoje é brega se louvar nossos símbolos, seja através da música ou da reverência ao emblema que lembra uma figura ou uma idéia abstrata. Nas rememorações da morte de João Pessoa, a cada ano, diminui o número dos presentes às homenagens póstumas. Nos 50 anos da criação da UFPB ninguém se referiu ao nome do seu criador - José Américo - e quando o orador oficial relembrou o ato de fundação disse - "àquele que enfrentando dificuldades deu a Paraíba estudiosa esse presente...(omitindo o nome próprio." - Você sabe como se chamava o fundador da UFPB? Eu sei, porém 90% dos paraibanos ignoram. Já me disseram Zeamérico será lembrado enquanto você existir, dai então, uma pedra será colocada sobre sua história. Não será totalmente assim, pois têm os intelectuais que apreciam sua literatura. Dai porque se encontrar uma deixa nos blogs que frequento não deixo sem uma palavra sobre o inolvidável homem público. Um abraço cordial da comadre Lourdinha
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