quinta-feira, 8 de setembro de 2011


VLADIMIR

Minha digníssima e impatriota pessoa passou o feriado do 7 de Setembro lendo “Pedras na lua e pelejas no Planalto”, de Carlos Alberto Mattos, sobre a arte de Vladimir Carvalho. Nosso documentarista estará no Festival de Areia, no dia 17 de setembro, na mesa de debate com o tema “O cinema paraibano em perspectiva: de onde vem e pra onde vai a produção cinematográfica atual na Paraíba”.

JOSÉ AMÉRICO (1)

Minha considerada amiga Lourdinha Luna precisa ler, se já não o fez, os capítulos que Vladimir de Carvalho dedicou a José Américo de Almeida no livro “Pedras na lua e pelejas no Planalto”. Segundo Vladimir, “na imaginação do povo, José Américo era tão célebre como Padre Cícero, Antonio Conselheiro ou Lampião”.

JOSÉ AMÉRICO (2)

“Desde menino eu guardo a imagem de José Américo como o grande homem, feroz defensor da democracia burguesa, cheio de moral e carisma, espécie de santo e herói do Nordeste”. (Vladimir Carvalho). O exemplar deste livro que estou lendo foi enviado de Brasília pelo próprio Vladimir, numa cortesia que muito me honra.
 
PEGOU PESADO

Leitor de Itabaiana manda dizer: “A prefeita Dida quer sobreviver politicamente botando Fábio Rodrigues para guardar seu lugar na Prefeitura. Só que o povo não quer saber nem de lembrança, quanto mais de herdeiro dessa gestão apodrecida. ‘Não salgue carne podre; enterre-a’, diz o ditado popular”.

MUITA MERDA

A Secretaria de Educação de Itabaiana pagou 600 paus para limpar fossa em escola, mas o serviço não foi feito. “Com esse dinheiro, eu limpava a fossa e construía mais duas”, disse Manoel, leitor do blog de Marconi. Em outra escola, a fossa foi limpa dois meses seguidos, mas só na prestação de contas. Uma administração pública que superfatura até merda não pode merecer o respeito de ninguém.

HASTEAMENTO

Alex Araújo informa de Itabaiana: A prefeita Dida não compareceu ao hasteamento da bandeira nacional no dia 7 de setembro. Foi representada por seu Antonio da Cachorra. (Blog Itabaiana Hoje)

OLIVEIRA DE PANELAS

O poeta violeiro Oliveira de Panelas sobre a ausência de cantadores repentistas na televisão: “Só tem espaço prá quem canta gemendo.”

DIGNIDADE

Como potencial candidado a prefeito de Pilar, o poeta Antonio Costta é um dos que podem impregnar de dignidade e verdadeiro espírito comunitário o ambiente sujo da política partidária. O poeta não lida com indignidades, mas com amor ao próximo que o aproxima de Deus.

NO RÁDIO

Esta coluna está fazendo o maior sucesso na praça. Meu leitor Ronaldo Morelle, de Itabaiana, pede por tudo que não tire... continue a coluna diária aqui na Toca. Quem quiser ouvir essas potocas de viva voz do Fabinho, sintonize a Rádio Tabajara AM todo sábado, às 14 horas, que o ETC & ETC estará no programa “Alô comunidade”.

SEM GLAMOUR

Tem gente que nasceu para ser artista. Enfadado da vida provinciada de Itabaiana, o ator Giovanni Marcelo abandonou a sorveteria de Clévia Paz e foi para o Recife em busca de luz, estrelas, cenografia e glamour, porque “gente foi feita para brilhar”, conforme Caetano Veloso.

COMENDO A PRÓPRIA CARNE

Estou determinado a montar a peça “O banquete final”, sobre a ideia de autofagia na poesia de Augusto dos Anjos. Meu consultor: professor Idalmo da Silva, o maior estudioso do poeta de Sapé, depois de Ronaldo Cunha Lima. Procuro um diretor talentoso e idealista que queira repartir comigo o prazer de produzir uma obra de arte e dividir os prejuízos decorrentes da façanha.

ANEDOTAS DE SONSINHO (1)

Locutor de programa de rádio liga para Sonsinho:

--- O senhor pode ganhar nosso prêmio máximo de mil reais se responder com “não” à minha primeira pergunta. Está pronto?

--- Estou! Estou!

 ANEDOTAS DE SONSINHO (2)

Sonsinho tenta espetar uma azeitona com um palito. Finca daqui, finca dali e nada! Depois de muitas tentativas, ele desiste. Na mesma hora, outra pessoa pega um palito e espeta a azeitona de primeira. Chateado, Sonsinho exclama:

--- Grande vantagem! A azeitona já estava cansada!

ALÔ MEU POVO!

Meu alô cordial para a professora Fatinha de Itabaiana, irmã de Marcos de Napu, professora Ozaneide de Mari, dramaturgo Elpídio Navarro de Cabedelo, Maninho do bar do Zé em Jaguaribe, Zé Rego Neto, do Recife, minha prima jornalista Raquel Rodrigues, também do Recife, escritora Jô Mendonça, professor Josa de Mari e jornalista Fabiana Veloso, de João Pessoa.


Um comentário:

  1. Oi Fábio: Eu tive o pressentimento que ia começar meu dia muito bem. E acertei.Você me presenteou, em seu quadro ETC & ETC, com o comentário de WLADIMIR DE CARVALHO sobre José Américo de quem fez um filme com base em sua saga. Entre o produtor e o documentado houve uma aproximação, pelas afinidades eletivas, que declaro agora. Pedi a dona do ateliê Gamela para me avisar de sua presença aqui, porém ela esqueceu. Fiz idêntica solicitação ao meu compadre Alex, que também não se lembrou. Não li seu livro, porém vou procurar nas livrarias, pois será motivo de uma cronica que farei com prazer por duplos motivos. É a maneira que tenho de mostrar quem foi o ex-governador da Paraíba, e o que fez pelos seus patrícios. Quando me perguntam porque me preocupo com a memória de Zeamérico a resposta é a mesma: para não ficar, apenas, comigo a constatação da riqueza espiritual que vivia em cárcere privado. A condição humana nos concede a faculdade de errar, porém em José Américo tudo o que fez foi dirigido ao bem povo. Infelizmente o ódio de 1930 ainda não se liquefez. Mataram João pessoa e de seus seguidores nenhum teve a projeção de José Américo, dai os "miúdos" o acusam por deslises políticos que não cometeu. Obrigado querido amigo pela alegria que me concedeu nesta manhã iluminada pela compreensão e amizade.
    Cordialmente
    Lourdinha

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