Contrariando a lógica
do mercado salafrário
o poema circula
na praça e no sanitário.
POEMA DE GUARDANAPO (1)
Nesses voos lado alado
solitários viajamos
carne e desejo
em espantado êxtase.
POEMA DE GUARDANAPO (2)
Deitada no sofá,
já não tem roupa
para vestir a solidão.
POEMA NOTURNO
A noite cai
de uma altura ridícula
quebrando o silêncio
das horas mortas
de sono
POEMINHA PARA DONA CARMINHA
Dona Carminha
Teu andar de santa
Não esconde a bunda
Nem a calcinha.
PAUTA
Qualquer indecência
Ou putaria
Não entrará na ordem do dia
Fábio Mozart
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