Oi Fábio:
Andei ausente, por vários motivos, que não vale registrar. Li no blog do Tião suas considerações elogiosas a Princesa. Nem todas eu subscrevo. Mas posso acrescentar que Princesa é um lugar privilegiado pela quantidade de filhos inteligentes. Ninguém se perde. Os que não cresceram pelas letras se distinguiram pelas artes. Que o diga o "Canhoto" o maior violonista do Nordeste, por sua peculiaridade de tocar com a mão esquerda, sem mudar a posição das cordas do violão. Foi um gênio. O deputado Nominando Diniz teria sido um grande escritor (segundo José Américo) se tivesse se dedicado a sua vocação, foi político dos mais íntegros e competentes que compuseram o Plenário do Poder Legislativo. José Florentino Duarte fora um notável poeta e jurista. E os Lucena, comandados por Tião, que é uno e múltiplo no exercício da literatura e de outros dons afins.
Permita-me discordar da bravura beligerante de Princesa. Foi uma luta fraticida cruel sob os auspícios da intolerância. Houve culpa, por parte de Zé Pereira e do Presidente João Pessoa, autoridades intransferíveis que não cediam porque se assim o fizessem era viver sem honra. Dai o enorme sacrifício financeiro e moral para o Estado e para os envolvidos na sublevação e rebeldia. O saldo: morte de inocentes, prejuízos para o Estado e particulares que subvencionaram o litígio, a divisão da família paraibana, perseguições de toda ordem. Pelos motivos expostos, não elogio aquele movimento. Apesar dos males que corrompem a política, uma pendência, nos dias atuais, tem outros caminhos, sem o sacrifício físico ou moral dos contendores. Um cordial abraço da admiradora Lourdinha.
Oi Fábio Mozart: Ao citar os princesenses ilustres esqueci, a meu ver, o maior de todos - o poeta romântico Alcides Carneiro. Na sua poesia, que arte de escrever, desperta o sentimento do belo, e faz o coração terno e amoroso. Sua prosa também era poema.
ResponderExcluirAfetuosamente Lourdinha