Jornalista Manassés de Oliveira lendo meu livro “A Voz de Itabaiana e outras vozes” |
Manassés de Oliveira
Diferentemente de certas pseudolideranças do movimento de rádios comunitárias na Paraíba, este jornalista sertanejo, da cidade de Picuí, preocupa-se com a proliferação de falsas rádios com outorga de comunitária, mas que na realidade funcionam como uma rádio comercial comum. Ele, igual a este escriba, considera que a existência dessas estações de rádio com concessão de comunitária e atuando com a mentalidade e objetivos de uma empresa particular, macula o movimento e dá munição para nossos inimigos que combatem o direito constitucional da livre manifestação de pensamento via ondas de rádio.
O nobre companheiro Manassés publicou um trabalho sobre o tema no Observatório da Imprensa, "O inverso do conceito de comunicação comunitária", onde se lê:
"Pelo fato de o Ministério das Comunicações só emitir concessões de rádios comunitárias para fundações e associações comunitárias sem fins lucrativos, foi criada em Picuí (PB) a Associação Picuiense Artística e Cultural de Radiodifusão Comunitária (Aparc).
A entidade citada tem como atual presidente Diego Bruno Araújo de Negreiros e possui a concessão da Rádio Comunitária Sisal FM. O referido presidente é filho do vereador José Onildo de Negreiros (PPS), pessoa que controla a emissora como um proprietário particular.
"Extensamente proselitista, a Sisal FM pratica uma ‘comunicação’ centralizada na verticalização do poder e na negação do direito de a comunidade se expressar."
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