Existe a teoria da árvore envenenada que diz que os vícios da planta seriam transmitidos aos seus frutos. Ou seja, o passado contagia o futuro. Pelos seus perversos efeitos, causam danos a várias gerações.
Situando a teoria na minha cidade Itabaiana do Norte, temos três candidaturas a prefeito do lugar. Duas delas têm base no passado, ou por ser representada por ex-prefeito ou por postulante do esquema político atualmente no poder.
Pela teoria da árvore envenenada, é verdade indiscutível e irretocável que os representantes do passado darão frutos com os mesmos vícios e terão os mesmos métodos de gerir a coisa pública. Em coerência com a sua guia e mentora política, o rapaz do PSD nada mais seria do que o continuísmo, com tudo o que isso significa diante da realidade atual. O rapaz do PMDB vive eternamente e profissionalmente metido em política partidária, tentando ser uma liderança carismática que sobrevive do simbolismo da sigla.
O outro candidato não se auto-proclama salvador da pátria. O ineditismo constitui um dos seus méritos mais relevantes. Pela teoria da árvore envenenada, esse candidato vem empolgando largas faixas da população. É o que se apresenta como novo na política do município.
Representante das elites locais, esse candidato tem suas qualidades e falhas. É a bola da vez no pensamento do povo que, num lento mais constante processo de tomada de consciência, um dia acabará encontrando o caminho para seu pleno desenvolvimento. Ele, o candidato, tem a chance de entrar para a história como um membro das elites que pensou mais no coletivo do que egoisticamente na satisfação de interesses e privilégios pessoais e de grupo. Vai precisar de competência, perseverança e paixão.
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