Tem
gente que tem medo e estupor da sexta-feira 13. Dizem que os elementos se
revoltam, a natureza fica desordenada nesta data em que tudo pode acontecer.
Esse medo tem nome e é mais esquisito do que a própria fobia:
parasquavedequatrafobia é o medo de Sexta-feira 13.
Não
sou supersticioso, mas recito uma antiga oração antes de entrar na sexta-feira
13. Lembrando que a Apolo 13 foi a única missão espacial que não deu certo. No
Brasil, criaram um partido com o nº 13, aí o sonho do socialismo começou a
perder carne, mudar de cor, perder as forças até dar em mensalão e mensalinhos.
Tem dessas coisas, fantasmas e pesadelos de nossos azares cotidianos sobre as
perecíveis estradas do subconsciente.
Hoje
se comemora o dia do cantor e dia mundial do rock. Como protetora desse dia aziago,
respiramos aliviados porque temos nada mais nada menos do que Nossa Senhora
Rosa Mística. Os irmãos da Umbanda e do
Candomblé costumam usar pinhão roxo, atipim e arruda para afastar o mal, a inveja
e as perseguições. Hoje, como em toda sexta-feira, é dia de Orixalá, Senhor do
Bonfim no sincretismo religioso.
Se
essa bola que chamamos terra é mesmo governada por algum deus onipotente, nada
a temer. A “Força” proverá. Souto Maior, folclorista falecido em 2001, lembra
que os romanos acreditavam na existência de um dragão que passeava pelo céu
nesse dia e jorrava fogo pelo nariz. O bicho, na verdade, era a constelação de
Leão. É sempre assim: o bicho é sempre menor do que aparenta.
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