Wellington Costa |
Caro
jornalista Fábio Mozart, sinto-me também processado pela senhora Glorinha
Gadelha, aliás, todos os jornalistas de pensamento livre devem estar se
sentido da mesma forma. Com o devido respeito, vejo na senhora Glorinha Gadelha,
uma certa falta de bom senso. Li e reli o texto, como quem querendo encontrar
uma deixa para prejudicar o jornalista e não encontrei. Percebo no seu
texto, Fábio, uma sinceridade sem tamanho com sua consciência, com o que você
acha e pensa, e é exatamente disso que a sociedade precisa.
A
idéia do Fábio Mozart, e isso fica claro em seu texto, foi enaltecer o artista
Sivuca e que, como qualquer filho de Itabaiana, mesmo que adotivo, luta da
forma mais democrática possível, para unir a memória do artista à sua terra natal.
Espero que a viúva do mestre Sivuca, a senhora Glorinha Gadelha, repense o caso
e, como gesto nobre, engavete esse processo que só iria dar desgosto ao querido sanfoneiro, cantor e compositor itabaianense, se entre nós ainda estivesse.
Quero
aqui expressar minha mais profunda solidariedade ao jornalista Fábio Mozart e
lembrar que o direito à liberdade de expressão
garante a qualquer indivíduo a possibilidade de se manifestar, de buscar e
receber informações e idéias de todos os tipos, independentemente da
intervenção de terceiros. Isto pode ocorrer oralmente, de forma escrita,
através da arte ou de qualquer meio de comunicação. Em nome do bom senso, das muitas contribuições que o
jornalista Fábio Mozart deu e vem dando ao povo de Itabaiana e por gesto de
grandeza e respeito ao saudoso Sivuca, esperamos que tudfo se resolva da melhor forma possível para ambas as partes.
Wellington
da Costa Machado
Jornalista/Radialista
– RG 1.354.431/SSP-PB
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