Timbaúba dos Mocós |
Há
coisas que passam pela vida e não conseguimos dominar, domar, aprender... uns
tem intriga com a matemática, outros com a gramática... paciencia, poucos dominam
a ciência... todos somos filósofos, só alguns tem consciência...
Agora deu, Joãozinho de Timbaúba quando quer lança moda, cria um dito. De tanto repetir torna-se bordão, popular, engraçado. Tchau e bença ! vive repetindo prá definir suas histórias. Timbaúba fica por ali na zona da mata norte de Pernambuco, rodeada da terra dos caboclinhos de Goiana, do cavalo-marinho e do maracatu dito rural de Aliança, Nazaré da Mata, Itambé, Serrinha (que agora é Ibiranga e Juripiranga) tudo terra de canavial, de gente trabalhadora, decente, mas que de noite cai no samba, na roda do coco, na ciranda, na cachacinha, no namoro...
Tchau e bença, vive repetindo Joãozinho de Timbaúba... e o povo acha graça. "Ei, Mané de 'Tabaiana, lá vem "tchau e bença". Já passava a ser apelido. Tem professor que não conseguiu fazer o doutorado. . . alguns ficam desesperados, mas tem que ver que as circunstancias da vida não permitiram, tchau e bença.!
Joãozinho de Timbaúba reclama que nunca vai aprender, não tem mais jeito, não consegue fazer. Até que faz conta de cabeça, sabe 'tirar' a 'pucentage'de mercadoria na feira, quanto vale um 'mercado' de carne de tres quilos, setecentos e cinquenta gramas. Jogo rápido, batatal. Nunca é enrolado no comércio, nem na feira, nem no eito, quando vai receber as 'tarefas' de cana que realizou. Aqui é danado o homem do patrão sempre faz safadeza e não enrola, mas rouba mesmo, Joãozinho de Timbaúba que num gole de cachaça proclama: um dia esse condenado há de me pagar !
Os braços se enroscam, se enrolam se atrapalham, as mãos perdem o prumo e não consegue executar a tarefa. Desde meninote quando começou a penugem do bigode e que recebeu de seu avô o prateado barbeador de metal, que JoãozinhodeTimbaúba o usava como um troféu. Foi presente de "seu" Basto. Homem lutador, enfrentante das ligas camponesas no engenho em que trabalhava. Topava tudo mas defendia os direitos do povo campones. Tempos muito difíceis, muita luta. Gente morreu, gente desapareceu... gente apanhava. Tava ali, um troféu que JoãozinhodeTimbaúba guardava com tanto orgulho. Quantos bigodes, quantas barbas já tinha feito. Quantas giletes consumiu. Quantos beijos já deu . . .
Ficava chic, com o bigone afinado para no sábado a noite tentar namorar as mininas nos sítios, na cidade. Doido por forró, procurava um desde os povoados de Timbaúbinha,
até Timbaúba dos Mocós. Achava um, tava feito, namoro garantido. Tchau e bença.
Os braços se enroscavam e as mãos não alcançavam. Bigode, tá certo, bem feito, mas aquela tarefa. . . talvez não fosse coisa de homem, pensava com seus botões.
tchau e bença ! Joãozinho de Timbaúba nunca aprendeu a aparar os cabelos da bunda Issé lá coisa !
Agora deu, Joãozinho de Timbaúba quando quer lança moda, cria um dito. De tanto repetir torna-se bordão, popular, engraçado. Tchau e bença ! vive repetindo prá definir suas histórias. Timbaúba fica por ali na zona da mata norte de Pernambuco, rodeada da terra dos caboclinhos de Goiana, do cavalo-marinho e do maracatu dito rural de Aliança, Nazaré da Mata, Itambé, Serrinha (que agora é Ibiranga e Juripiranga) tudo terra de canavial, de gente trabalhadora, decente, mas que de noite cai no samba, na roda do coco, na ciranda, na cachacinha, no namoro...
Tchau e bença, vive repetindo Joãozinho de Timbaúba... e o povo acha graça. "Ei, Mané de 'Tabaiana, lá vem "tchau e bença". Já passava a ser apelido. Tem professor que não conseguiu fazer o doutorado. . . alguns ficam desesperados, mas tem que ver que as circunstancias da vida não permitiram, tchau e bença.!
Joãozinho de Timbaúba reclama que nunca vai aprender, não tem mais jeito, não consegue fazer. Até que faz conta de cabeça, sabe 'tirar' a 'pucentage'de mercadoria na feira, quanto vale um 'mercado' de carne de tres quilos, setecentos e cinquenta gramas. Jogo rápido, batatal. Nunca é enrolado no comércio, nem na feira, nem no eito, quando vai receber as 'tarefas' de cana que realizou. Aqui é danado o homem do patrão sempre faz safadeza e não enrola, mas rouba mesmo, Joãozinho de Timbaúba que num gole de cachaça proclama: um dia esse condenado há de me pagar !
Os braços se enroscam, se enrolam se atrapalham, as mãos perdem o prumo e não consegue executar a tarefa. Desde meninote quando começou a penugem do bigode e que recebeu de seu avô o prateado barbeador de metal, que JoãozinhodeTimbaúba o usava como um troféu. Foi presente de "seu" Basto. Homem lutador, enfrentante das ligas camponesas no engenho em que trabalhava. Topava tudo mas defendia os direitos do povo campones. Tempos muito difíceis, muita luta. Gente morreu, gente desapareceu... gente apanhava. Tava ali, um troféu que JoãozinhodeTimbaúba guardava com tanto orgulho. Quantos bigodes, quantas barbas já tinha feito. Quantas giletes consumiu. Quantos beijos já deu . . .
Ficava chic, com o bigone afinado para no sábado a noite tentar namorar as mininas nos sítios, na cidade. Doido por forró, procurava um desde os povoados de Timbaúbinha,
até Timbaúba dos Mocós. Achava um, tava feito, namoro garantido. Tchau e bença.
Os braços se enroscavam e as mãos não alcançavam. Bigode, tá certo, bem feito, mas aquela tarefa. . . talvez não fosse coisa de homem, pensava com seus botões.
tchau e bença ! Joãozinho de Timbaúba nunca aprendeu a aparar os cabelos da bunda Issé lá coisa !
Compilado por
Benjamim
Pereira.
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