quinta-feira, 14 de junho de 2012

Foto histórica de políticos sérios




Como ele mesmo diz, teve a felicidade de conviver com políticos de boa índole e patriotas. Arnaud Costa aparece na foto (esquerda), ao lado de Ulisses Guimarães, o grande timoneiro da Constituição de 1988, o itabaianense Candinho e o deputado estadual Valdir Bezerra Cavalcante.

Meu pai Arnaud Costa fez parte de campanhas políticas memoráveis no seu MDB, depois PMDB. Nunca em sua longa vida de 83 anos esteve envolvido em falcatruas ou atos mesquinhos como dirigente partidário e político de escol, desapego que hoje não mais existe. Só se faz política pensando em interesses particulares e quase nunca no bem comum.

Arnaud amava o ato de fazer política do bem, jamais ganhou dinheiro na política. Rezava e reza a cartilha do Ulisses Guimarães, que dizia que político é para servir e não para ser servido. Ulisses, igual a Arnaud Costa, foi um cultor do direito, criando o Estatuto e Codigo de Ética e Disciplina da OAB.

Agradeço ao amigo Artur de Itabaiana pelo envio da foto, que faz parte do acervo da família de Nô Almeida, outro ícone da velha guarda itabaianense, já falecido.  


Um comentário:

  1. O Fábio, bom dia: Permita-me fazer um reparo na discriminação das pessoas da foto. O último à direita não é Waldir dos S. Lima, porém, Waldir Bezerra Cavalcanti, pai da desembargadora Fátima, portanto sogro de José Maranhão.Eu tenho a grata satisfação em dizer que conheci Ulisses Guimarães.E por determinação de Zeamérico passei-lhe informações sobre a Paraíba. Quando o escritor foi a São Paulo receber o prêmio Juca Pato o Presidente do Congresso, em Brasilia, não pode comparecer, mas visitou José Américo, em casa do paraibano dr. Luiz(Lourdes) Wanderley Torres, amigos comuns, na capital paulistana. Jamais alguém me impressionou tanto quanto Ulisses e a admiração não vem do fato de sermos da mesma legenda (PMDB), mas da aura que vinha dele. Como político pode ter pecado, mas no meu raciocínio pelo que me passou de espiritualidade e certeza de suas ações para o bem do próximo e das Instituições, eu o santifico. A conversa entre ele e José Américo foi afinidades do começo ao fim o que registrei numa crônica. Vou reescrevê-la e enviar para você que fará do escrito o que bem lhe convier. Um abraço cordial de Lourdinha

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