De Campos do Jordão escreve uma moça por
nome Silvana, dizendo ser filha de Itabaiana, trabalhando hoje em um hotel
naquela cidade balneária. Ela disse que é sobrinha de Ronaldo, mais conhecido
por Zé do Padre. Todo ano ela visita Itabaiana e mandou perguntar sobre as
novidades do lugar. Minha amiga Silvana, a última notícia da terra de Biu Penca
Preta é que o mosquito da dengue será nomeado patrimônio cultural da cidade.
Eu ando mais
lascado do que maxixe em cruz, por isso acho que não irei à Rádio Tabajara
hoje, apresentar o programa “Alô
comunidade”! Na verdade, meus comparsas Dalmo Oliveira e Marcos Veloso
também estão doentes, e nem sei como vai ser feito o terêtetê hoje. A
pré-candidata a prefeita de João Pessoa, Estelizabel, ficou de aparecer para
dizer o que pensa da comunicação alternativa e da cultura periférica da
capital.
Meu compadre Geraldinho desistiu de sair
candidato a vereador em Itabaiana. Menos uma opção de qualidade para o eleitor
ainda esperançoso em alguma renovação na Câmara.
Exemplo perfeito
e acabado de um jovem do bem, Geraldinho mereceria meu voto. Até havia bolado
uma frase para sua propaganda: “Porque a gente tem direito a uma sociedade
decente”.
Alternativa vil e constrangedora é também
escolher entre o escroque e o pau mandado. Essa indignidade que é a política de
minha terra precisa de uma solução decente. E eu vejo compadre Zé cada vez mais
distante...
Um leitor mandou
reclamar sobre repetição de crônica aqui na Toca do Leão. É que me vejo
adoentado, por isso andei repetindo alguns trabalhos já publicados. Mas o
Estatuto do Idoso permite ao velho contar uma mesma história várias vezes. Peço
a caridade dos raros leitores.
A violência não tem pátria, ela mora no
homem. Canibais há em Pernambuco e na Finlândia.
Grande alma,
grande amigo, vai aqui meu fraternal abraço ao compadre Joacir, leitor diário
desta Toca.
Voltando aos candidatos a prefeito de
Itabaiana, tem um rapaz que se apresenta como novo, porque é jovem. Lembra o
esforço da tecnologia para atualizar produtos industriais, dando novo desenho
para acelerar o consumo dos produtos já conhecidos, mudando a aparência mas não
a essência.
O outro, também
jovem, já vem com defeito de fábrica: sérios problemas com idéias, opiniões e
juízos falsos. “É uma das maiores trapaças da história da nossa política”,
conforme define leitor amigo nosso.
Tememos que o dinheiro de Judas, com
correção monetária de dois mil anos, venha a ganhar a eleição e soterrar os
restos de valores da honra, da autenticidade, da honestidade e amor à terra
natal.
Somos famintos
por dignidade e respeito.
Cumpadre Fábio, estimo logo suas melhoras, mas essa política de Itabaiana, é sem dúvida podre.
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