Certa vez ouvi José Américo e João Agripino tentando chegar ao entendimento sobre a oratória de Mocidade. João dizia que era fruto da memória. Zeamérico questionava dizendo que, para ordenar o pensamento, que ele fazia tão bem, deveria haver um estímulo subjetivo. Falaram, falaram e ficaram no mesmo.
No enterro de Ruy Carneiro, no Senhor da Boa Sentença, aqui em João Pessoa, à tardinha, depois da missa no Palácio da Redenção, mandei Zeamérico para casa e fui até o cemitério para ouvir oradores sem motivação, que proferiram peças desprovidas de história e sentimento. Por último, Mocidade pediu a palavra e lhe foi negada. Carneiro Arnaud entregou-lhe o microfone e ele começou: "dr. Ruy, quão bela foi a festa ontem no céu, com a presença dos paraibanos que lá habitam, com a dona Alice à frente da recepção que lhe fizeram". Ante as entusiásticas palmas do povo, os que se retiravam voltaram para aplaudir o maior orador daquela tarde. O que relato, assino e dou fé.
Lourdinha Luna
OSCAR NIEMEYER ESTÁ TÃO LÚCIDO AOS
ResponderExcluir103 ANOS VEJAM A FRASE QUE ELE POSTOU.
“PROJETAR BRASÍLIA PARA OS POLÍTICOS
QUE VOCÊS COLOCARAM LÁ FOI COMO CRIAR UM LINDO VASO DE FLORES PARA VOCÊS USAREM COMO PENICO.
HOJE EU VEJO TRISTEMENTE, QUE BRASÍLIA NUNCA DEVERIA TER SIDO PROJETADA EM FORMA DE AVIÃO
MAS SIM DE CAMBURÃO”
É TRISTE OBSERVAR A CLASSE DE POLÍTICO QUE TEMOS AMIGO.lUIZA PEDROSA