Por Ivaldo Gomes
A violência é o atestado doloroso da falta de educação. Onde a violência próspera diminui o grau de atuação da educação. Violência é a antítese da educação. Portanto, escola não combina com violência. Pois templo da aprendizagem (deve ser) não há espaço para tiros e facadas. Essa não é uma escola com certeza. Nem na natureza, fins e objetivos. A violência invade a escola. Pula o muro do transbordo social.
A escola está inserida na sociedade. É espelho, reflexo e causa de sua existência. Ou serve ou desserve. E hoje existe muito desserviço sendo prestados dentro da escola. A sua administração, conceito, preceito de cidadania, exercício de liberdade com responsabilidade, conhecimento do certo e do errado, além de cálculos, filosofia, artes, esportes, laboratórios, pesquisa e engajamento social. Pois a escola está na sociedade pra servi-la.
O uso pernicioso da autoridade dentro da escola. Começando pela ‘indicação’ de fulano por beltrano, tem sido causa e ajuda do descompromisso com ela. Diretores que passam na escola. Acha que o problema da escola não é com ele. Descompromisso com o local onde a escola está inserida. É comum o diretor da escola ser de um bairro totalmente diferente dele. E ele fica na sua sala cumprindo rigorosamente seu expediente.
Se o professor estiver em sala de aula. Os alunos também. Os funcionários nos seus postos. Então está tudo bem no reino de seu Araquém. Escola que é bom, com projeto pedagógico, com metas, com sonhos, com envolvimento, participação de todo mundo, continua sendo uma utopia na escola pública brasileira. Escola essa que parece mais um depositário de alunos com um tremendo faz de conta que é uma escola.
Oi Fábio: Eu estou com medo de viver. É tanta violência que assusta. Ela entra nas escolas, nos templos, nos pretórios, em cada qual com sua forma peculiar - atirando, roubando quadros, negociando precatórios. A A União de hoje trás uma noticia escabrosa de canibalismo praticado por um grupo de "esquizofrênicos" que esquartejavam mulheres, enterravam os esqueletos no próprio quintal e da carne maciça faziam pasteis para se alimentarem e vender. Isto acontecia aqui bem próximo, em Garanhuns. Pode? Eu pensava que o bispo Sardinha tinha sido o único prato humano servido como alimento para os bárbaros indígenas, mas pelo visto, num país desenvolvido, em pleno século XXI, vamos ver coisa ainda mais abominável. Se eu avançar nos anos, com a consciência que tenho hoje, vou sofrer muito...Um abraço de Lourdinha
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