Fábio Mozart, autor do folheto “O Sebo Cultural – Templo do Saber”, obra prima do puxasaquismo nacional. |
A presidenta Dilma Rousseff presenteou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com um exemplar do folheto “O Sebo Cultural – Catedral do Saber”, de Fábio Mozart, obra a ser lançada na praça da alimentação do livreiro Heriberto, talvez na próxima sexta-feira, dia 13 de abril.
Na ocasião, se houver ocasião, o autor da louvação rimada talvez tome a palavra para desovar a seguinte estrofe:
É com prazer que eu vou
Lançar muito humildemente
Este cordel reverente
Ao cabra que me pagou.
Ele já me perdoou
A conta que lhe devia
Dizendo que é covardia
Cobrar de um cabra babão
Autor de uma louvação
Que ele chama poesia.
Na incerteza da festa de lançamento, o aludido poeta que sou eu mesmo acha melhor não comparecer, enviando em meu lugar para me representar condignamente e abestalhadamente meu compadre e secretário Sonsinho, ele que já está trabalhando sua candidatura para vereador e vai pedir o voto do meu compadre Ivaldo Gomes, autor do prefácio do aludido folheto de feira, sendo o primeiro folheto a conter um prefácio.
Envio daqui meu desconvite a todos para esta festa que ameaça não ocorrer, salvando-se a humanidade de mais um produto de qualidade ruim, permanecendo a poesia de cordel virgem dessa vulgaridade puxasaquista porque provavelmente não haverá penetração. No entanto, em havendo o tal evento lançatório do folheto de Fábio Mozart, terá início às 18 horas, terminando às 18:30h para não incomodar a vizinhança, como mandam os bons costumes.
Oi Fábio: Eu estava animada para ir à festa de lançamento do folheto "O SEBO CULTURAL -Templo do Saber. Como autor da peça, você ameaça não se exibir ao público, naquela tarde-noite,eis porque estou planejando acomodar meu corpo na rede, para ver os jornais televisivos do dia 13 de abril, a partir das 18,30. O cordel do telegrafista da Rede Ferroviária, não deixa dúvida que é "puxasaquismo" nacional,mas vale a pena,porque o elogiado, nos seus versos, merece a honraria. Um exemplar da obra que Dilma foi a mensageira para presenteá-la a Barack Obama é tão importante que a estas horas,com a leitura, ele esqueceu às agruras da guerra na Síria.O Presidente deve está espichado em sua "preguiçosa"lendo o poema que entrou para a historia universal, ditada por Fábio Mozart.Desobrigada da cerimonia, em João Pessoa, vou pedir o cordel de Obama emprestado para ler.E depois devolvo.
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