quarta-feira, 18 de abril de 2012

FUNDAÇÃO CASA DE JOSÉ AMÉRICO

Exposição revela aspectos urbanos e rurais de Areia



As riquezas de uma cidade histórica, encravada no Brejo paraibano, registradas em 22 fotografias que integram a exposição “Areia – o urbano e rural”, aberta à visitação pública até esta sexta-feira (20.04), na Fundação Casa de José Américo, é um convite para conhecer os atrativos naturais, arquitetônicos e históricos de uma das cidades mais visitadas no Brejo Paraibano.

No mesmo local também está aberta à visitação uma exposição com Acervo de Arte Popular. A Fundação Casa de José Américo fica localizada na Avenida Cabo Branco, nº 3336, no bairro do Cabo Branco. As exposições estão abertas à visitação diariamente, das 8h às 12h e das 14h às 17h30.
A mostra consta de 22 fotos do acervo particular da produtora cultural Ana Clara Maia. Dividida em aspectos urbano e rural, uma curiosidade na Exposição “Areia – o urbano e rural” em destaque é a casa no Engenho Vaca Brava, onde José Américo escreveu boa parte do romance “A bagaceira”.
Estão expostas fotos de casarios seculares, ruas, Teatro Minerva, Casa de Pedro Américo, as igrejas de Nossa Senhora da Conceição e do Rosário. Na área urbana, o processo de fabricação da rapadura e o Museu da Rapadura, além da casa grande e engenho.

O público poderá conferir também, além desta mostra, a exposição do Acervo de Arte Popular, com diversas peças, doado à FCJA, pelo professor da Universidade Federal da Paraíba, José Nilton.

O município – Areia, além de cidade que abriga inúmeros acervos históricos, é a terra natal do patrono da instituição, o ex-ministro, ex-governador e escritor José Américo de Almeida. Dotada de muitas riquezas naturais, Areia está localizada na microrregião do Brejo Paraibano. Suas terras possuem diversas fontes e balneários aquáticos.

Celeiro de riquezas culturais, um dos destaques em Areia é o Museu de Pedro Américo, com inúmeras réplicas dos quadros do mais célebre cidadão areiense – entre elas a famosa obra “O Grito do Ipiranga”, encomendada a ele por Dom Pedro II.

Um comentário:

  1. Oi Fábio: A exposição está linda. Ana Clara Maia, sobrinha e filha adotada pelo tabelião José Henrique Batista, no presente Ana é a maior expressão cultural da cidade onde nasceu. Ela é membro fundador da Academia de Letras de Areia.Não precisa dizer que é inteligente, culta e devotada às letras. É surpreendente, porém, vou revelar ao meu amigo e pela 1ª vez em blog, que Zeamérico esboçou A BAGACEIRA, em Souza durante o ano que passou lá, como Promotor de Justiça da Comarca. Não havia quase nada a fazer, pelo estilo reinante na época dos senhores feudais, abrigarem em suas fazendas, criminosos...e os membros da Justiça não podiam alcançá-los. A caça ao banditismo começo no governo do corajoso João Pessoa. Para ocupar o tempo e tendo conhecido os efeitos da estiagem de 1909,o escritor rascunhou, para a posteridade as maldades do estio contra os sertanejos. O engenho de José Américo era Olho d'Agua. Vaca Brava pertencia a seus primos: Horácio, José Rufino, Pedro e Elpidio de Almeida. Ao lado da Igreja do Rosário dos Pretos aparece uma casa de alpendre é a nossa onde hoje mora uma irmã, casada com Geraldo Baracho, fazendeiro no município. Já vi as fotos, mas hoje vou visitar a amostra exposta para os visitantes.

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