Estação ferroviária de Mogeiro |
Estação de Pilar |
Oi Fabio, bom dia!
Li seu perfil no seu blog e vi que você foi telegrafista. Eu também fui telegrafista da Rede Ferroviária e trabalhei um tempo em Triângulo, ai vizinho, mas isso foi nos anos 60. Meu pai também foi da Rede Ferroviária e era chefe de estação, trabalhou em Mogeiro por muito tempo. Você foi da Rede ou dos Correios?
Um abraço,
Mário Gomes
Meu camarada Mário, em 24 de maio se comemora o dia do telegrafista, mas ninguém se lembra mais, porque é uma profissão extinta. O rádio, o fax e o computador substituíram o nosso velho e seguro código morse.
Trabalhei também na estação ferroviária do Triângulo, aliás, onde comecei minha carreira em 1976 com o chefe Dilermon Falcão. Como você sabe, o Governo deu quase de graça para a iniciativa privada nossas ferrovias, que hoje estão mais sucateadas e a maioria desativada. A velha estação de Mogeiro, onde seu pai foi chefe, há muito que virou casa mal assombrada e rancho de marimbondos. A histórica estação de Pilar, onde Zé Lins do Rego embarcava todos os dias para estudar em Itabaiana, também está abandonada.
Não fui exímio telegrafista, mas cumpri minha missão de pedir e conceder licença para os trens cargueiros e de passageiros, além de transmitir telegramas. Fui um profissional razoável. Tenho saudades dos meus tempos de ferrovia. Ainda hoje tenho sonhos recorrentes em velhas e decadentes estações ferroviárias, depois de mais de dez anos aposentado. Fui chefe da estação de Mari, na Paraíba. Trabalhei em Itabaiana, Entroncamento, Pilar, Ingá, Campina Grande, Galante, Soledade, Guarabira e João Pessoa.
Foi um prazer saber de suas existência, meu caro camarada telegrafista. Somos verdadeiros museus vivos da memória ferroviária!
Amigo Fábio me desculpe em eu nâo ter mais entrado em contato com você, é que tive um tempo afastado mais estou de volta para trocarmos ideias eu acho que vc ainda tá lembrado de mim sou ex telegrafista da rede e trabalhei em triangulo com José falcâo, é só para aguçar a memoria. Um abraço Mário
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