quinta-feira, 9 de junho de 2011

Toninho Borbo é o cara

ABAIXO, FAIXA 3 DO DISCO
 

Conheci Toninho Borbo na Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, ele que é chapinha do meu compadre Dalmo Oliveira e foi na rádio fazer o jabaculê do seu disco. Esse jabaculê não envolve dinheiro e sim suco de cana fermentada, além de outros baratos.

Toninho Borbo faz música desde 2003. O cara é bom músico e ótimo poeta, com sua levada pop de sonoridade mais que bacana, incrementada por um sotaque nordestino. Borbo teve uma de suas músicas selecionadas pela Claro para virar toque de celular! Aí é o fim da picada, ninguém merece! Uma amiga botou minha música “Canção do desterro” como chamada no meu celular, agora estou odiando essa merda!

Mas voltando ao Toninho, o cara já andou fazendo o circuito universitário pelo Brasil, em Goiânia, São Paulo e outros roçados. “Eu componho o que o cotidiano tem de mais singelo e transformo os gestos, gostos e manifestações em poesias musicais”. Borbo faz canções com esses princípios, em ritmo contagiante.

O sofisticado trabalho de Toninho Borbo só toca na Rádio Tabajara e na Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, que as outras emissoras, comerciais ou “comunitárias”, estão mais interessadas na audiência idiota do “forró bundinha” e falsos sertanejos. O irônico é que o CD de Toninho Borbo tem como título “Para fins de mercado”.

Toninho Borbo é um artista que faz música experimental, feito meu compadre Gilberto Júnior. Ele lançou ano passado o CD “Samba Groove”, meio eletrônico, meio melódico, retrato da inquietação artística desse rapaz que não tem medo dos limites estéticos da música.

Meu “jamais” de hoje, de nº 4, é postar uma faixa do CD “Para fins de mercado”, de Toninho Borbo, exatamente a música que dá nome ao disco.

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