quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Meus amigos e meus inimigos, como vão?


Eu vou indo, afirmando sem medo de errar que estarei no Recife, dia 8 de janeiro, no mercado da Madalena no pingo do meio-dia, para o lançamento de “Ciço de Luzia”, novo livro do meu compadre Efigênio Moura, um cabra que escreve como quem curte uma cachacinha de cabeça com preá na beira do açude.

Meu abraço ao Dr. Odney e Dra. Marcilene, eles que gostam de cultura popular, retemperando as energias bebendo na fonte limpa do verso do embolador, das invenções geniais do repentista. Eles são plantonistas em Sapé, terra onde moram meus pais e onde fui buscar essa figura magnânima de Biu Pacatuba para transformar em livro e perpetuar a memória dos heróis do povo e as Ligas Camponesas.

De Itabaiana, soube que andam botando terra na pretensão da prefeita de vender a areia do rio Paraíba. Essa areia fofa onde na meninice eu brincava de bola e olhava as calçolas das lavadeiras, hoje sendo engolida pela retro-escavadeira de maneira predatória é um retrato medonho da situação em que se encontra o meu lugar. Quem vai reparar os danos causados ao meio ambiente? E como ficam as autoridades públicas perante a história, diante desse crime ambiental?

Meu compadre Dalmo Oliveira escreve para dizer que gostou do “Conto de Natal”, dizendo que “tudo indica que Mané Manichula fumou um capetinha antes de decidir virar Papai Noel da caatinga”.

Meu compadre Manoel Batista, Diretor de Cultura de Mari, informando que, em 2011, pretende apresentar ao Prefeito Antônio Gomes a proposta de criação do Sistema Municipal de Cultura, que prevê a implantação do Conselho de Cultura e seu respectivo fundo e assinatura de termo de adesão junto ao Ministério da Cultura para elaboração do Plano Municipal de Cultura. Lá, a Prefeitura se preocupa com a cultura e não com incentivo à degradação ambiental.

“A orquestra da vida é a cultura
O poeta é seu mestre de harmonia”

(Poeta Dedé Monteiro)

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