Esta é a mais nova versão da capa do meu livro “A voz de Itabaiana e outras vozes”, que vai sair com patrocínio do Ministério da Cultura, Fundação Nacional de Arte, Banco do Nordeste do Brasil e Subsecretaria Executiva de Cultura da Paraíba. O autor da arte é o designer gráfico José Hertz, da Editora Imprell. Não estou bem certo se vou aprovar essa capa. Acho muito banal, com todo o respeito ao trabalho do Hertz. E muitíssimo parecida com essa outra capa, de um livro de crônicas pombalenses. Penso que, na pressa, Hertz achou por bem padronizar as capas dos livros produzidos na Imprell.
Brincadeira à parte, quero dizer que meu livrinho estará na praça talvez em janeiro, ou mesmo final deste ano, dependendo da disponibilidade da Imprell. Vou tentar vender para pagar algumas dívidas do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, que aos cinquenta e cinco anos eu sei escrever um livro, mas desconheço a técnica de gerenciar seja lá o que for. Desajudado pela inoperância e nociva burocracia do Ministério da Cultura, o projeto do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar entrou num buraco negro burocrático e financeiro.
Sabendo que meu livro fala de Itabaiana, pretendo vender pelo menos 200 exemplares naquela cidade Rainha do vale do Paraíba. Como alternativa desesperada, penso em contratar o poeta Agenor Otávio, craque em vender livros de porta em porta, no melhor estilo “Testemunhas de Jeová”.
O Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, no entanto, tem vida própria. Certo que está correndo o risco de ter a energia cortada por falta de pagamento, mas tem coisas que não exigem aporte material para existir e realizar-se. Por exemplo, no dia 18 de dezembro está marcada uma reunião para entrega de certificados aos alunos do curso de artesanato. Vai ser na Câmara Municipal, cedida pela generosidade do Presidente, Pastor Ronaldo. Naquele ambiente sofisticado, com anfiteatro e ar condicionado, vamos ter cantoria do meu considerado Adeildo Vieira e filhos. É um luxo que dinheiro não paga.
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