Saudade mata a gente. Mata, mas também ressuscita. Há 11 anos, Fábio
Mozart fazendo trabalho de base com os meninos e meninas do curso de violão da
Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz, em Itabaiana/PB. Em 2026, a entidade
completa cinquenta anos de fundação.
“A
Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz reafirma seu compromisso com o fortalecimento
da cultura como eixo estratégico para o desenvolvimento humano e social da
Paraíba”. (Sérgio Ricardo Santos, Presidente da entidade).
Em Solânea, no Brejo da Paraíba, ocorreu uma
tragédia envolvendo feminicídio na noite da quarta-feira (11). Um homem que
havia subido ao palco durante o show do cantor Kelson Kizz para fazer um
suposto pedido de reconciliação, assassinou horas depois a ex-namorada, Vitória
Régia Ferreira de Lima, de 32 anos. (wscom.com.br)
O cantor Kelson Kizz se disse “chocado” com o
ocorrido. “Mesmo sabendo que não tinha o que fazer, a gente acaba se sentindo
culpado”, desabafou nas redes sociais.
A poeta Djanira Meneses se expressou poeticamente: Amor não fere, não tira a vida / Ele é calma, é puro calor. / Quem ama de verdade é sereno, / Sabe a hora de partir. / Sai pela porta, em silêncio ameno, / Chora, mas deixa o outro seguir.
GRAVÍSSIMO! Nesta sexta-feira, às 10h, pontualmente, vai rolar a RÁDIO BARATA NO AR, trazendo em primeira mão as últimas notícias de mesa de bar e esquina de cabaré, sob os auspícios das melhores casas do ramo prostibular. Na Rádio DiarioPB – www.radiodiariopb.com.br
“O milico se rebaixou tanto diante de Alexandre de Moraes que, se demorasse mais um pouco, ele ia oferecer ao ministro o cargo de maquiador de micheque”. (Françoaldo Cruz no Bluesky)
Madame Preciosa deu a dica: se você quer aparentar ser profeta, impressione as pessoas com a previsão de que o velho Bozó vai bater pino. Não tem erro.
Sou diplomado em datilografia. Você, jornalista com curso superior, jamais terá um diploma desses. Minha vingança!
Eu sabia que era bom em alguma coisa. Fui convidado para fazer uma palestra falando sobre preguiça. Orgulho de ser ocioso.
Americanos chocados com americanos sendo tratados por outros americanos como pessoas de outros países sempre foram tratadas por americanos.
Outro panaca escreveu em um desses blogs fuleiras como o que vossa mercê está lendo agora: “Uma vez um grande amigo me disse que nós deveríamos ter o direito de não produzir. Ter o direito de ficar coçando, morgando, de dormir o dia inteiro, de não produzir nada, nem ‘artisticamente’, nem profissionalmente, nem financeiramente”.
Seria praticamente o direito à depressão. O direto de viver fora do calendário, ou como diria um poeta, “de ficar trancado do lado de fora da vida”.
Mesmo para um velhote aposentado, a porcaria da sociedade não permite tal luxo. Tenho que me mover. Se ficar parado, a falta de grana, a família e sua encheção de saco vão ficar enchendo o saco. Não tenho direito nem ao autoexílio.
É por isso que os babacas são felizes. A idiotice é vital para a felicidade.
Eu diria, como Lary Kramer: “Não é revolta, é saco cheio da realidade.” Enfim, entediado máster.
Jamais vou dominar os princípios da sociedade humana. Por isso, serei sempre um sujeito sem princípios.
No Dia do Beijo, o tijolinho proclamou: “É uma
data que celebra o afeto e o carinho entre as pessoas”. No
dia do beijo, relembrar o beijo de Judas, o primeiro cabra a entrar no processo
da delação premiada.
Li "Prelúdio", o
primeiro livro do poeta Evanio Teixeira, de Pilar. Eu escrevi o prefácio, onde
faço o enunciado: “a cabeça poética de Evanio Teixeira fabrica versos
amargurados e belos, nascidos sem médico nem parteira, cabendo nos versos livres
ou aprisionados pelo metro do cordel”.
Falando em prisão, a moda é
dizer que estamos resgatando o cordel. Se é assim, quem sequestrou o cordel pra
ele ser resgatado? Pergunta do poeta Marco Haurélio.
Ministério Público da Paraíba quer trocar nomes de
ditadores nas ruas de João Pessoa por nomes de vítimas do regime. Sugiro Pedro
Fazendeiro.
Saudade das cartas, as de amor,
de amizade, até de negócios. A gente podia ser demagogo, até sacana, mas no
particular. Como diz o velho Xico Sá: “Só as cartas transmitem o real
sentimento dos homens e a verdade de suas crenças e motivos”.
Na grande rede cibernética, lemos
as cartas coletivas de um Brasil galinha caipira que só cisca pra trás.
“Proibir propaganda de bets (assim como de
cigarro) pode até ter um certo impacto, mas é virtualmente impossível impedir
que as pessoas percam dinheiro e desgracem sua saúde porque o ser humano
descende do macaco, um animal muito otário”. (Tom C., no BlueSky)
Fala memória: na tentativa de golpe em 8 de janeiro de
2023, cabos, soldados, generais, majores e coronéis da PM e do Exército unidos
pelo golpe, tiraram selfie com os invasores, tomaram água de coco e apreciaram
a galera fascista tocar o terror no Congresso, no STF e no Palácio do Planalto.
Blindados do Exército impediram que a PM entrasse
no acampamento dos golpistas. Ou seja, os blindados blindaram os golpistas.
Alguém mandou perguntar: pra que servem as forças armadas? Pra viver tramando
golpes contra a democracia?
Um dia teremos um presidente macho pra encarar esse
problema e reformular as forças armadas pra elas se livrarem do viés ideológico
de direita? Um dia teremos uma presidenta fêmea pra encarar o problema da
militarização das polícias e desmilitariza-las?
Costa Rica não tem forças armadas e é
reconhecido como o país mais feliz da América Latina. Causa e efeito?
Tijolinhos de poesia para Carlos Silva, em Cipó
na Bahia, Ricardo Alves em Mari e Chico Mulungu em Guarabira.
VERSO DO DIA
Eu teria apenas um desejo
Se potestade fosse qualquer dia
Depois placidamente sumiria
Feliz por esse sonho benfazejo.
Não digo a ninguém o que faria
Se enfim tivesse esse fugaz ensejo
Apenas devaneio e versejo
Divagando sobre a apologia.
Fábio Mozart
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