terça-feira, 17 de junho de 2025

TIJOLINHOS DO MOZART

 


Baixou uma matutinha estilizada nessa menininha que se chama Flora Mozart, minha neta, integrante da dinastia Mozart. 

Minha neta pediu para eu escrever uma carta a Deus, mandando parar a guerra. Foi assim que virei ghost writer de seres imaginários.

Acabou a negociata. Câmaras municipais não vão mais julgar contas de prefeitos. O que fica valendo é o parecer do Tribunal de Contas. Determinação do STF.

Seguinte é este: se você prefere não ser incomodado com esses Tijolinhos, não faça cerimônia. É só avisar que não mais enviarei para seu endereço eletrônico.

A despeito do que possam alegar possíveis detratores, Tijolinhos do Mozart são democratas e respeitosos.

Agradeço de corazón a todo mundo que tem enviado mensagens de louvor a estes Tijolinhos despretensiosos.  

Faça como Vavá da Luz, cumpra esse dever cívico de apoiar o projeto Biblioteca Viva, da Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz. Doe livros usados. O projeto é massa demais.

Falando em livros, está nas mãos do diagramador Sérgio Ricardo o livro “Cordéis antológicos”, com seleção dos meus melhores poemas cordelescos.

Irã e Israel intensificam o conflito, apesar dos apelos de Ciço Lucena.

“Às vezes, os países precisam lutar”, disse Donald Trump.

Com 86 Livros e 366 cordéis escritos, o poeta repentista e professor universitário João de Barro não quer ser "imortal", mas merece o reconhecimento da sua arte. Estou indicando esse poeta para sócio correspondente da Academia Solanense de Letras.

O sindicalista Ebenezer Inocêncio reclama da prefeita de Bayeux, Taciana Leitão, porque ela mandou alterar o Plano de Carreira dos servidores sem dialogar com a categoria.

“Os trabalhadores não acreditavam que, já no início da gestão Leitão, seria possível dar continuidade às maldades da gestão anterior. Com esse resultado, os trabalhadores já temem dias tenebrosos na cidade”. (Brasil de Fato)

Terra do goiamum e do siri, Bayeux continua andando pra trás. Tem aquela família que resolveu morar em Bayeux. Daí o filho diz pra mãe: “mamãe, a senhora dizia que me amava tanto quando eu era pequeno, agora quer me levar pra Bayeux!”

Em média, a pessoa que mora em São Paulo passa metade do ano dentro do carro, parada no trânsito.

Quando eu bebia, notava que na mesa de um bar, a pessoa é melhor do que fora dela. Os líderes mundiais deveriam negociar em uma mesa de bar.

Entreouvido na mesa de bar: “E aquelas mulheres que infernizaram tua vida?” “São éguas passadas”.

“Tijolinhos do Mozart são viciantes” – (Maria Estela, no Bluesky)

Elogios demais me estragam, tornam-me insuportável, fico me achando...
Senhoras e senhores, parem com isso. A minha falsa modéstia implora por menos...

Etiqueta nos Tijolinhos: “Cuidado, pode causar dependência física e emociona”.

O que eu digo é que os Tijolinhos são super hiper ultra mega plus legais, e neles não cabem cretinices alheias, só as minhas próprias. Portanto, amiguinhos e amiguinhas, obrigado pela força!

Estes Tijolinhos receberam duas mil visitas em um mês. Tá ruim não.

“Há tempos eu não ria assim, de doer a barriga e escorrer lágrimas”. (Fernando Amaro, sobre a Rádio Barata no Ar e a narrativa da feijoada de Vavá da Luz) https://www.radiodiariopb.com.br/feijoada-de-vava-da-luz-tem-ate-barata-reborn-como-ingrediente-programa-radio-barata-no-ar-edicao-no-515/

“O problema é que o senhor pesa demais a mão no deboche. Fica de mau-gosto, exagerado, over. Não sou de maneira nenhuma contra o humor, em qualquer situação. Mas, é preciso inteligência e sutileza, senão a coisa cai no escracho e na escatologia”. (Carlos Mendes no Bluesky sobre a Rádio Barata no Ar).

A única coisa realmente democrática que há no mundo é a estupidez.

“Se não anistiarem meu pai, vamos dar um golpe em 2027”. (Senador Flávio Bolsonaro, traduzido)

Eu falo tão mal de Bolsonaro, ídolo do meu compadre Vavá da Luz, e ele ainda assim me cobre de elogios e doa 200 livros para nosso projeto de leitura. Vontade de morder a língua.

A vida moderna não deixa tempo para a leitura de bons livros. Tijolinhos resume Guerra e Paz, clássico da literatura mundial com 1.200 páginas: um rapaz não quer ir à guerra por estar apaixonado e por isso Napoleão invade Moscou. A mocinha casa-se com outro. Fim.

Outro resumo. Gustave Flaubert: Madame Bovary. 778 páginas.
Uma dona de casa trai o marido com o padeiro, o leiteiro, o carteiro, o homem do boteco, o dono da mercearia e um vizinho cheio da grana. Depois entra em depressão, envenena-se e morre. Fim.

A Academia Solanense de Letras está revelando jovens artistas da palavra. Um dos nomes que se destacam é a poeta Adjalyne Silva.

Tijolinhos de hoje destinam-se preferencialmente ao amigo Romeu Jacó, de Mari, dono de bar onde eu bebi muito nos anos 90. E para Nado Mago, meu compadre em Mari, parceiro de copo, com quem abri um bar, fechado dentro de poucos meses porque a gente bebia mais do que os clientes.

VERSO DO DIA

No entardecer de uma vida,

A matéria se dilui,

Quando levanta diz ai

Quando se deita diz ui

A decadência me assombra

Hoje não sou nem a sombra

Do homem que um dia fui.

 

Antonio Xexéu

 

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