sexta-feira, 31 de agosto de 2012



Como o povo gosta de discutir picuinha. Que importa o jovem Jessier Quirino ser itabaianense ou não, o que pesa no contexto da escolha é sua arte. 

Os contestantes devem estar ainda com sentimento retrógado do Século XX, onde filho reconhecido só era aquele fruto de casamento religioso e cível, filho fora de casamento era “ Filho de Puta” e o adotado era “CRIA”.

No meu ponto de vista, acho que o Jessier Quirino foi a escolha certa, pelo seguinte aspecto.

Não é filho nativo, mas como adotivo ama Itabaiana e muito, nela chegou, se fixou, faz sucesso com sua arte em todo Brasil e nunca a largou.

Sem citação de A ou B, Itabaiana teve e tem muitos filhos nativos famosos espalhados mundo afora, vários são citados nos blogs da cidade, enaltecidos e louvados, mas foram e são itabaianense só de identidade.

Desconheço registros marcantes na cidade dessas personalidades, a não ser dos sucessos feitos fora dela.

Desculpem, mas no contexto do assunto só tiro o chapéu para três itabaianenses , são eles: o editor desse blog, Sr. Fabio Mozart, que também é adotivo, mas sua luta pela cultura de Itabaiana merece respeito e reconhecimento de todos.

O Sr. Wladimir Carvalho, nativo, grande nome na arte cinematográfica no Brasil, alem de brilhante escritor, fisicamente ausente na cidade mas Itabaiana sempre está no seu coração.

E o Jessier Quirino, pelas razões acima exposta.

Vale citar que no pessoal só conheço o Wladimir, o Jessier o conheço dos seus shows aqui em Recife e o Fábio do blog .

Assim pensa o itabaianense

Orlando Araújo.

Declaração de voto


Otto Cavalcanti lendo meu livro "A Voz de Itabaiana e outras vozes". Ao fundo, um dos seus quadros.

Alguns acionistas majoritários deste blog estão reclamando da escolha do nome de Jessier Quirino para a Ordem do Mérito Cultural.  Argumentam que o poeta não é nascido na cidade e que temos outros bons nomes de artistas a sugerir. Eu contra-argumento e afirmo que democracia aqui não é só uma palavra bonita, ela é exercida no real. Se a regra foi para que os internautas sugerissem um nome, a Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba indicou o nome preferido pela maioria. 

Eu, pessoalmente, votaria no pintor Otto Cavalcanti, nascido em Itabaiana em 1930.  Breve biografia:

“No início dos anos 50, trabalhou como ilustrador publicitário no Rio de Janeiro. Nessa época, seus retratos são influenciados por Modigliani. Seus primeiros temas favoritos, que perdurariam ao longo de toda a sua carreira, são a música, o movimento, a natureza e as religiões afro-brasileiras.

Em 1963, inicia sua aventura europeia. Pinta e expõe em Madri, Londres, Paris e instala-se finalmente em Barcelona, onde se consolida artisticamente e entra no mundo da Gauche Divine e da boemia de Bocaccio. As formas geométricas que surgem em sua etapa londrina introduzem rasgos antropomorfos.

Em 1984, volta ao Brasil, onde permanece por 12 anos. Nessa fase, combina a pintura e o desenho com a escultura e as conferências sobre arte. Pinta grandes murais e introduz novas técnicas e materiais.

No ano de 1996, regressa a Barcelona. Sua obra volta-se mais colorista e atrevida. Sua paleta é mais alegre, os cromatismos são mais intensos. Nas aquarelas, os elementos são transformados em um amálgama de fauna e flora que mistura temas clássicos, memórias de infância e experiências dos viajantes cosmopolitas, tudo em meio a um clima tropical com muito sol, calor, energia e vegetação exuberante.

Em 2005, pinta uma série de quadros inspirados no mundo cinematográfico, como resultado de seu encontro com o cineasta Josep M. Queraltó, criando o primeiro quadro sobre a Sétima Arte em 3D da Espanha.

Em 2006, Otto viaja para o Brasil de forma cada vez mais frequente e prolongada, visitando principalmente o Nordeste, mais especificamente João Pessoa, Recife e Fortaleza.”


Otto está vivendo em Fortaleza. Sua cidade natal não se interessa pela arte desse mestre reconhecido na Europa. Ele já esteve aqui diversas vezes para tentar sensibilizar as autoridades locais para um projeto de exposição de sua obra. Esse grande artista recebeu elogios dos maiores críticos de arte do mundo, incluindo Josep Maresma, da Associación Internacional de Críticos de Arte. Na Espanha, é chamado de “el gran maestro brasileño”. Suas telas apresentam um estilo fantástico e irreal.

TIJOLINHOS DO MOZART


Wagner Lins e o maestro Luiz Carlos Otávio estarão na feijoada

A obra musical de Orlando Otávio, decantada em verso e prosa em vários idiomas, vai ser a tônica da feijoada que o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar promove em 16 de setembro para 50 convidados especiais. Garanta seu ingresso pelo celular 9116.6983.

Soldado comanda coronel em Patos. Mas é na política. O soldado PM Silvano Morais é candidato a prefeito daquela cidade e o seu candidato a vice é o coronel Lino, também da PM. Eles são candidatos do PSOL de Heloisa Helena e Renan.

Luciano Cartaxo está sendo acusado de ser candidato de duas caras. Há versões de que seu irmão gêmeo, Lucélio, comparece a alguns eventos de campanha substituindo o candidato.

"Os portais e blogs paraibanos viraram uma guerra de imoralidade, indecência e mau gosto". Procurador Eduardo Varandas.

Patricinha rica não tem uma mente suja, tem imaginação sexy.

Deus te ama até quando você sai atrás de passeata de político vira-bosta.

Todos deviam sentir um orgasmo por dia. O resultado seria nenhuma guerra e igrejas vazias. O povo, feliz. 

Professor: “Onde fica a região da caatinga?”. Sonsinho: “No suvaco.”  

Sonsinho: “Odeio pessoas que fazem perguntas que eles já sabem a resposta... os professores são os piores.”

Ameba: “Aqui em casa a situação está tão precária que as formigas já estão atacando o sal.”

Madame Preciosa: “Tenho uma amiga anoréxica. Gente finíssima!”

Maciel Caju: “Tem muito pó de giz se achando cocaína.”

Ameba: “Dizem que todo mundo merece uma segunda chance. Eu já estaria satisfeito se me dessem a primeira.”

Madame Preciosa: “Saudade devia ser que nem puta, dá e sai fora!”

O cara é tão feio que se colocarem sua foto atrás do maço de cigarros, todo mundo pára de fumar.

A vida é muito curta pra gente ficar vendo o horário eleitoral gratuito. 

Twitter é basicamente você tendo uma conversa com você mesmo, esperando que alguém se intrometa nela.

Sonsinho: “Não curto pessoas que falam errado. Será que elas não sabem que falar correto é muito mais melhor?”

Ameba: “Quem nunca deu um gole em uma cerveja choca, não sabe o que é sentir nojo de quem ama.”

Não basta ser pobre, tem que andar na rua com camisa e boné de vereador.

Ameba: “Mulher pensa que vida de homem é fácil, isso é porque elas nunca tiveram ereção matinal e vontade de mijar ao mesmo tempo.”

Sonsinho é um cara meio burro: não sabe usar clips porque não vem com instruções.

Quer ganhar milhões de seguidores? Cutuque uma colméia de abelhas.

Ameba: “"Primeiro as damas" é sinônimo de "Vai na frente pra eu poder ver a sua bunda".

Ameba: “Cerveja não dá barriga. Transar sem camisinha, sim!”. 

Ameba: “Não te ofereço apoio moral, pois minha moral é bem questionável.”

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

No ar, o horário eleitoral gratuito




Por acaso, sintonizei a rádio comunitária Araçá de Mari na hora da propaganda política. Gostei de ouvir as vozes de amigos que há muito não privo de suas presenças, como Déo da Foto, Assis Firmino, Zezinho do Padre, Neta do Sindicato, Zé Martins, Reginaldo Dias e Dra Paulinha que eu desconfio ser a filha do meu amigo João de Cícero. Paulinha que era, ou é, cantora de banda baile. Pelo jeito, formou-se na área médica e quer ser vereadora para dar vida boa aos vendedores, professores e artistas da terra, segundo seu tímido discurso no Guia Eleitoral.

Quase todos os candidatos lêem seus micro-discursos. A impressão que fica é de baixo nível dos candidatos à câmara municipal. Falas incipientes, propostas fora da realidade, leituras trôpegas. Certamente esse povo é mal assessorado. Não dá pra desperdiçar o ínfimo tempo que se tem na propaganda de candidato a vereador dizendo besteiras, numa proliferação de vozes e mensagens vazias. Candidato prometendo maternidade, mercado de frango com 30% de abatimento, ônibus para transportar trabalhadores para João Pessoa, facilidades para motorista alternativo e outras promessas que nada tem a ver com o papel de vereador. Culpa dos partidos que não capacitam seus candidatos. O modelo está equivocado, e isso é evidente. A pulverização é tamanha que todos terminam engolidos pela proliferação de vozes sem muito nexo. Claro que o eleitor não recebe quase nenhuma mensagem lógica para poder escolher seu candidato. 

O baixo nível do Guia de Vereadores não é só uma afronta à inteligência do eleitor. É também uma prova do baixo nível criativo de nosso modelo eleitoral.

O sequestro do artista de circo



Esse bode palhaço era coadjuvante do famoso “Atanásio” no “Gran Circo Roliúde”


Às vezes eu conto histórias de Biu Penca Preta e o povo pensa que é mentira. Esse itabaianense da cabeça de navio teve uma infância irresponsável e uma adolescência imaginativa, para descambar numa vida adulta irremediavelmente insólita e pilhérica.  

A história do circo passou-se diante dos olhos de figuras tais como meu compadre padeiro Marcos Veloso, que nunca me deixou mentir, nem na presença do escrivão de polícia. Foi nos idos dos anos setenta. Depois de percorrer os interiores mais acanhados, um circo mambembe veio a fixar suas pobres lonas no pátio da Casa da Mãe Pobre no bairro Cochila. Penca Preta e outros curumins andavam rua acima e rua abaixo atrás do palhaço, para serem marcados com uma tinta azul nos bracinhos magros e entrarem de graça no circo, à noite. 

Era uma terça-feira. Botaram o presepeiro menino para tomar conta de um bode. O dito bode adestrado vinha a ser a estrela maior do circo, mais afamado do que o próprio palhaço “Furico” e a rumbeira que bailava ao som do pífano de Risadinha, acompanhado por Biu da Rabeca. E lá ficou Biu Penca Preta, orgulhoso de sua função de tomador de conta do astro maior do circo, o bode “Atanásio”, sujeito grandão, de raça nobre e orelhas enormes. 

Como sempre foi um elemento propenso à ociosidade, Biu adaptou-se perfeitamente à missão, que era de ficar olhando o bode “Atanásio” pastar no oitão da casa de Nô Almeida. Vez em quando juntava uma reca de meninos curiosos, querendo passar a mão no lombo do bicho, pegar nos seus chifres. Era aí que Penca Preta exercia sua autoridade, enxotando os pirralhos, muito esnobe na sua função de guardião do grande artista circense.

Como era terça-feira, conforme anunciei antes, a civilização matuta estava toda na rua grande, participando da grande feira livre. Acontece que um matuto de Linda Flor achou de visitar o circo e viu o nosso Penca Preta tomando conta do bode. Como esse matuto exercia a profissão de marchante justamente de carne de bode, interessou-se pelo nutrido caprino. 

--- Bode bonito, né menino? De quem é esse bode?

--- É meu.

--- E você vende o bode?

--- Olhe, seu zé, eu tava pensando até em vender, mas o povo daqui só quer comprar no peso. E o talento do bicho, onde fica?

O cortador de carne avaliou o bode, passou a mão por baixo, alisou o lombo.

--- Dou dez contos no bode.

--- Ôxe, dez contos é só o par de chifres! Me dê vinte!

--- Nem eu nem você: dou quinze contos no bicho. 

--- Ta feito!

O matuto pagou e saiu puxando “Atanásio”. O garoto tratou de se mandar para a rua da Palha e se esconder na casa de Marcos Veloso.

O pobre do matuto foi preso por tentar roubar um artista de circo e premeditar vender até a buchada. Na delegacia, tentava se explicar:

--- Comprei de um rapazinho da cabeça grande.

Para evitar complicações de ordem legal, nosso Penca passou toda temporada do circo escondido no quintal de Marcos Veloso, ocupado como ajudante na fábrica de picolé do atual padeiro.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Voluntário do Ponto de Cultura receberá comenda artística durante lançamento de CD


Maestro Antonio Maurício

O Ponto de Cultura Cantiga de Ninar programou para o dia 16 de setembro lançamento do CD “Mostra Sesc de Música Paraibana” onde constam músicas dos compositores itabaianenses Orlando Otávio e Fábio Mozart. O evento contará com a participação de músicos locais, a exemplo dos cantores Wagner Lins e Lucas Oliveira, maestro Luiz Carlos Otávio, percussionista Marcílio, violonista João Fumaça e o grupo regional “Ganzá de Ouro”.

A feijoada de lançamento do CD homenageará um músico de Itabaiana que dedica seu tempo para o trabalho educativo na escola de música do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar. Em reconhecimento ao seu contínuo apoio às atividades artísticas e culturais do Ponto, o maestro Antonio Maurício receberá a Comenda Mérito Cultural Zé da Luz, da Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba.

Sobre a entrega da Comenda Mérito Cultural e Artístico para o maestro Antonio Maurício, o coordenador do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, Fábio Mozart, aproveitou para reforçar a importância de pessoas como os maestros Zezé e Antonio Maurício no auxílio em manter viva a “chama” da boa música na terra de Sivuca, garantindo a formação e difusão das artes. "O maestro Antonio vem do Recife todos os finais de semana, por sua conta, apenas para ensinar música no Ponto de Cultura. Esse gesto de apoio ao nosso trabalho que tem sido dado por esse músico itabaianense  merece nosso reconhecimento”, relata.

A programação é toda aberta ao público mediante ingresso que dará direito a um CD da “Mostra Sesc de Música Paraibana”. Tudo visando a manutenção das atividades do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, entidade não governamental sem fins lucrativos que sobrevive apenas da contribuição da comunidade. “O evento é plural e suprapartidário”, avisa o compositor e poeta Orlando Otávio, ele mesmo encarregado de cozinhar a feijoada.


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Precisamos muito de ajuda para manter o trabalho de integrar a comunidade em torno de objetivos comuns de educação, lazer, defesa de nossa cultura e consequente desenvolvimento. Através da Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba, o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar vem provando que trabalha no sentido da valorização cultural de nossa gente, criando identidades culturais e dando visibilidade à produção cultural itabaianense.

Nossa conta bancária:

C/C 16.784-3
Agência: 0164 – Banco do Brasil - Itabaiana/PB


TIJOLINHOS DO MOZART



O voto nulo é a terceira opção nas pesquisas induzidas e a primeira opção nas pesquisas espontâneas. Quem vota nulo quer mudanças no processo eleitoral. 

Em 1987, publiquei meu primeiro livro de poesias, Lira Desvairada, de pouco mais de 32 páginas fotocopiadas com as primeiras composições. Vinte e cinco anos de poetadas.

Naquele tempo eu era lindo, jovem, inocente, feliz e besta. Por decurso de prazo, envelheci. Hoje sou apenas besta.

Acho que vou editar um livreto de poesias para comemorar 25 anos de escrevinhações.

Começou a guerra da contravenção. Deputado Tião Gomes vai solicitar ao Ministério Público uma investigação sobre a atual situação dos bicheiros na Paraíba. Mikika Leitão e João Gonçalves apostam que não vai dar águia. 

Na Turquia durante os séculos XVI e XVII, quem fosse pego tomando café era condenado à morte. O uso do ópio era livre. 

Se você sobrevive das 17h às 20h de um domingo, creia em mim: você pode tudo, rapaz.

Conselho Tutelar aponta: “Crack é o principal problema social de Itabaiana, que não tem estrutura para enfrentá-lo”.

Conforme a chupada nos peitos, se vê as intenções do mamador.

Povo vota errado, vende o votinho, trapaceia, e quando elege o prefeito ou vereador, deputado ou senador safado, fica reclamando.

“Há políticos que faltam um dia e são bons. Há outros que faltam um ano e são melhores. Mas há aqueles que faltam a vida inteira: esses são os imprescindíveis”. (Ameba)

Mestre César é dono do Boi Mister Bomba. Sua filha Marilene já montou seu boi e sai atrás do pai com o Boi Mister Bombinha. Em Itabaiana é assim: boi dá cria e sobrevive no deserto.

Ameba, o verdadeiro Messias não prometido e muito menos esperado, já que se trata de um bicão, aqueles caras chatos que sentam na tua mesa sem pedir licença e já vão comendo o tira-gosto.

Na Paraíba são oitocentos nomes de políticos condenados por brincarem de irmãos metralhas com a grana suada de nossa serena e conformada população.

Virou febre lançar livros na Paraíba? Não sei dizer, mesmo porque agora é que vou no sétimo.

Aposentados de Itabaiana completam 4 meses de salários atrasados em 30 de agosto.

Cícero Lucena está com a faca e o queijo nas mãos. O problema são os ratos...

Cícero, um tucano como convém: bom de bico, superfície lisa e afamado em atingir o senso comum para depois ir fundo no que interessa...

Somos uma nação de vencidos sem guerra. Sem educação nem valores, o brasileiro comum vota nos ratos de sempre.

Ameba, um sujeito altamente mais ou menos, sem outro defeito que não o hábito de tomar água benta do senhor de engenho.

"Tudo na terra é passageiro, frívolo, fútil e ligeiro, e a noite sempre vem."

Eu vejo a morte como a noite, de quem tenho um medo irracional. Quando chegam as sombras da noite, parece que entro em um terrível pesadelo.

Políticos incentivam consumo de álcool



Antes que me acusem de puritanismo, devo informar que sou alcoólico, não tendo controle sobre a bebida, por isso evito sempre o “primeiro gole”. Mas é óbvio o que acontece nas campanhas políticas, principalmente no interior, onde a chamada “lei seca” não é respeitada nem fiscalizada e a bebida rola solta, principalmente entre a juventude, incentivada pelos próprios candidatos que se encarregam de pagar bebida alcoólica para seus seguidores. Candidatos gostam de compartilhar de bebedeiras, aumentando o consumo de álcool por jovens. Acho isso um fator de risco bastante forte, porque essas pessoas influenciam, são parâmetros para muita gente. 

O que preocupa é que, nesses casos, o álcool é tipicamente associado a situações positivas, sem efeitos negativos. É alegria, compartilhamento de emoções, favorecendo o processo de dependência. Apesar de a bebida alcoólica, com moderação, proporcionar benefícios para a saúde, ela não é indicada para todos, principalmente para os jovens. Se dá popularidade ao candidato, então que se beba, se pague cerveja, cachaça e rum. Os danos para a juventude não importam. Acho isso de extrema irresponsabilidade por parte dos líderes políticos. Eles prestam um desserviço à sociedade, sem dúvidas. O vale-tudo pelo voto do eleitor tem relegado a segundo plano os princípios básicos de respeito à família e à saúde do povo.  

Se eu fosse candidato, não abriria caminho para os jovens se deteriorarem mental, espiritual e culturalmente. Um colega informa que, em determinada cidade do brejo paraibano, candidato promove carreatas com a questionável oferta de um litro de vodka para cada motorista participante do evento. Não se trata de defender a “pureza” das campanhas políticas, que nunca foram puras e que sempre tiveram essa conotação de festa coletiva. Mesmo porque, tirando os eventos festivos, nada mais resta das campanhas no interior, onde os candidatos não se preocupam com o debate dos seus projetos políticos com a população. Mas o incentivo desbragado ao consumo de álcool, eu considero uma bola fora dos senhores candidatos. 

 (As fotos aqui postadas são do blog “Click Conexão Informa”, focando passeata promovida pelo Partido Social Democrata em Itabaiana)



TIJOLINHOS DO MOZART



Jackson do Pandeiro não morreu. Ele foi visto em passeata política na cidade Itabaiana do Norte, cantando o “canto da ema”. 

Candidatos já não fazem corpo a corpo, e sim copo a copo. 

Ameba acaba de criar o PFB - Partido Felaputista Brasileiro.

Se eu for me levar a sério, serei o primeiro.

Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

De Biu Penca Preta, aperreado durante uma cerimônia: -- "Discurso é como farinha: enche a boca, mas não mata a fome."

O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano. Uma coisinha que eu sei: faltarei à parada gay.

Essa minha preguiça é fruto de uma política deliberada, de uma concepção de vida, de uma filosofia.

O estímulo máximo à violência é quando você defende suas ideias, menosprezando e confrontando com o pensamento alheio. Com a idade, estou aprendendo a ser benevolente e tolerante.

“O que falta para afastar esses políticos canalhas é o povo de Itabaiana criar vergonha na cara e colocar no poder pessoas que tenham honestidade, dignidade e caráter para lidar com o dinheiro público”. Carlos Malta Ribeiro.

Pelo mictório no meio da praça / Pela praça no meio da merda / Pela merda que fiz ao votar / Senhor, tende piedade de nós!

Geraldinho Moraes quer porque quer falar com o governador Ricardo Coutinho “em nome de Itabaiana”.

A propósito, concordo com Geraldinho na defesa que faz do compadre Eugênio Moura, um profissional da publicidade que trabalha para quem quiser.

Cada um tem sua religião, torce pelo time de futebol que escolheu e segue esse ou aquele rumo na política. Deixem compadre Eugênio em paz!

Anatel determina que a Oi não cobre mais por ligações de orelhão. Como, se os orelhões não funcionam?

Demagogicamente, Cícero diz que vai dar um Tablete a cada aluno matriculado na escola municipal. Que tal dar professores capacitados e bem remunerados?

“Neymar foi escalado para o triatlo no Rio em 2016. Ele corre, pedala e NADA!” – Mário Gomes Filho.

“Horário Eleitoral Gratuito – O Ministério da Saúde adverte: este programa pode causar raiva, nojo, tédio, tonteiras, broxura e caganeira”. (Luscar)

Para quem não gosta do guia eleitoral, sugerimos instalar dispositivo liga/desliga/mudar canal nas suas televisões.

 “Estou com Rosane Almeida pela competência e compromisso com Itabaiana” – Artur Forrozeiro. 

Eu também estou com Rosane por um parlamento mais altivo e qualificado em nossa cidade. 

“Na prática, o povo gosta da corrupção! Tanto que, além de comemorar quando os corruptos conseguem ser candidatos, ainda vendem seus votos ou trocam por promessas de empregos ou cargos comissionados.” – Ismael Gaião.

O povo não quer saber se os políticos são fichas-limpas ou fichas-sujas. Para a maioria dos eleitores, isso pouco importa.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ponto de Cultura faz parceria para divulgação no rádio

Fábio Mozart no programa "Alô comunidade" (Foto: Beto Palhano)

O Ponto de Cultura Cantiga de Ninar recebeu um reforço no seu projeto de divulgação das ações com a parceria formalizada com a Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares, Sociedade Cultural Posse Nova República de João Pessoa. As entidades firmaram acordo para que o Ponto de Cultura ocupe espaço na pauta do programa “Alô comunidade”, veiculado pela Rádio Tabajara da Paraíba AM (1.110) todos os sábados, a partir das 14 horas. 

O Ponto de Cultura participa da produção do programa através de reuniões on-line, realizadas todas as terças-feiras, contribuindo com sugestões de entrevistas, contato de pessoas da comunidade, informações sobre os temas, produção de programetes e veiculação de notas informativas sobre as atividades da Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba, mantenedora do projeto “Cantiga de Ninar” em Itabaiana. “Nosso intuito é divulgar o que é produzido na área cultural em Itabaiana, cidade que possui uma cultura rica e diversificada, que abrange as mais variadas manifestações”, disse Fábio Mozart, um dos âncoras do “Alô comunidade”.

O programa “Alô comunidade” é retransmitido por oito rádios comunitárias e três blogs na internet através de link com o Youtube, com produção de Dalmo Oliveira, Fábio Mozart e Beto Palhano, os dois últimos oriundos de Itabaiana e participantes do projeto do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar.

www.pccn.wordpress.com


 
 
Nesta edição entrevista com Mário Cruz, do Núcleo de Estudantes Negros e Negras da UFPB. Mulheres do Jardim Veneza falam sobre importância da rádio comunitária, Fiscais federais agropecuários realizam protesto regado a leite na Lagoa. Produção e locução de Fábio Mozart e Dalmo Oliveira, Beto Palhano e Damara Soweto. Sonoplastia de Luciano Jr. e Ivan Machado.
 

COLUNA DE ADEILDO VIEIRA

 Alô, som!... Testando!


Na última terça-feira fui convidado para uma reunião de técnicos de som e luz e  não hesitei em comparecer. Eu, músico e compositor, fui bem à vontade, sem a menor sensação de ser intruso no meio das discussões daquela categoria. Fui com a certeza de que os problemas que atingem aqueles técnicos estão diretamente ligados a mim, assim como a todos os artistas de música que sobem aos palcos.

Chegando lá encontrei velhos companheiros de trabalho e outros trinta e tantos que ainda não conhecia, mas li nos olhos de todos uma certa tomada de consciência da condição que nos une, a de trabalhadores que precisam ser reconhecidos e valorizados nas suas atribuições. São muitas as necessidades identificadas por aqueles cidadãos no seu exercício de trabalho: capacitação, reconhecimento de direitos trabalhistas, valorização da profissão e organização política que legitime a grandeza de seu labor. A conclusão imperativa foi a de que precisam fortalecer sua consciência sindical para atingir a redenção em sua profissão. Enquanto isso não acontece, amargam a condição de serem considerados por muitos como trabalhadores do acaso que vivem de fazer “bico”.

Os técnicos de som e luz são profissionais que necessitam de altíssima qualificação, pois precisam acompanhar a vertiginosa velocidade dos avanços tecnológicos, assim como os meandros das linguagens artísticas. Sonorizar é arquitetar timbres, intensidades e conceitos que são manifestados num palco, da mesma forma que fazer iluminação cênica é lidar diretamente com a magia das cores, manipulando  os caprichos das ondas de luz e suas linguagens. E pra isso tudo é preciso um conhecimento arrojado e permanente. Mas quantos sabem disso? Muitos técnicos não sabem. Até mesmo muitos músicos também não sabem. E se a gente não sabe, é impossível profissionalizar nossa cena musical, o que gera outra pergunta: até quando viveremos sob as amarras da desinformação, sacrificando a beleza potencial da nossa cena? Ao meu ver, a resposta começa a ser dada a partir daquela reunião em que todos reconhecem seus limites e buscam soluções pelas vias da capacitação e da organização política.

Não existe bom show sem boa música, mas também não se ouve boa música sem um bom operador de áudio. É por isso que há muito tempo incorporei um técnico de som e outro de luz nos meus shows, assim como busco permanentemente a depuração a minha arte, adensando conteúdo e investindo em sucessivos ensaios junto a meus companheiros músicos. Somos todos parceiros para vender um mesmo produto, a nossa música. É preciso a consciência de trabalho integrado e respeito mútuo, pois diante dos palcos está um público exigente e taxativo quanto a seu julgamento. Show mal sonorizado não atinge apenas  o artista, mas sobretudo o profissional que opera uma mesa de som. Sem compreender essas questões técnicas, o público condena todo mundo, junto com a cena musical de nosso estado, uma vez que compara o nível sonoro de nossos shows com os espetáculos de artistas consagrados que trazem seus técnicos devidamente capacitados. E para mal entendedor, meio som basta. A conclusão que chegam é que na Paraíba todos somos incompetentes na produção de nossos espetáculos.

É por isso que vejo esta atitude dos companheiros técnicos como sendo uma grande ação em favor da nossa cena cultural. Com essa consciência empreendedora na busca de capacitação e afirmação política ganhamos todos. Juntos temos muito o que aprender para levar ao grande púbico o que ele merece: a nossa alma estampada em ondas sonoras tratadas pelo esmero da nossa consciência e do nosso conhecimento. Estamos todos no mesmo barco. Ou navegamos juntos ou juntos naufragamos num mar de barulho.

domingo, 26 de agosto de 2012

POEMA DO DOMINGO


Sem ficha

Sem ódio
Sem culpa
Sem causa
Sem nexo
Sem sexo
Sem fim
Sem partida
Sem pausa
Sem vida
Sem chave
Sem trinco
Sem cerco
Sem vinco
Sem beco
Sem clube
Sem corte
Sem trono
Sem casa
Sem fruto
Sem fuga
Sem meta
Sem fundo
Sem fé.

F. Mozart

TIJOLINHOS DO MOZART



Neste domingo, 26, a orla do Cabo Branco e Tambaú vai se transformar na maior onda pedindo paz com a 11ª Parada do Orgulho e da Cidadania LGBT de João Pessoa.

Renato Aragão demite motorista que o chamou de Seu Didi. Se eu não achava graça nesse palhaço decrépito, agora é que vou ter aversão.

Queixa de Madame Preciosa: “O meu vizinho dos fundos está fazendo uma reforma e já furou minha traseira 2 vezes.” 

Vou criar um movimento para exigir meia passagem nos ônibus para quem viajar de pé. Uma forma de garantir o respeito ao cidadão. As empresas  teriam de aumentar a frota dos veículos.

Aposentados da Prefeitura de Itabaiana passam fome, não recebem seus salários.

Eu podia estar lendo um livro, realizando alguma coisa útil para a humanidade, mas estou aqui enchendo o saco de vocês.

No Japão, o único profissional que não precisa se curvar diante do Imperador é o professor.

Segundo eles, numa terra onde não há professor não pode haver Imperador.  

Nelson Rodrigues dizia que, se todo mundo soubesse da vida sexual de todo mundo, ninguém falaria com ninguém. Imaginem se todos soubessem o que se passa na cabeça dos políticos que nos pedem o voto.

Aprendi a ver o lado positivo de ser o otário que não vota em ninguém, não acredita nos santos, não vê novela nem sabe mexer nas geringonças modernas.

Sou como o pretérito. Mais que perfeito.

Candidatos se esforçam demasiado por parecerem pessoas muito sérias, mas quem se destaca é Biuzinha. 

Se as pesquisas não merecem credibilidade, imaginem os candidatos!

Wellington Farias é um dos pouquíssimos jornalistas de fato isentos na imprensa paraibana. E tenho dito.

“A política não acaba amizade de ninguém. A politicalha com certeza.” (Ivaldo Gomes)

Ninguém pode reservar sua calçada para clientes em atendimento. Qualquer um pode estacionar seu carro na calçada que foi rebaixada pelo dono do estabelecimento. A calçada é propriedade da União, portanto pública.

Hoje é Dia Internacional da Igualdade da Mulher e da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.


sábado, 25 de agosto de 2012

TIJOLINHOS DO MOZART


Hoje é o Dia Internacional da Mulher Negra. Meu abraço para minha amiga Djanete Menezes, itabaianense campeã de judô. Juntos, fizemos muitas prezepadas na velha Itabaiana da década de 70, no Colégio Estadual  Antonio Batista Santiago.
Hoje também é dia do Escritor e dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas.
O Brasil é comandado por criminosos de paletó e gravata, e gente de bermuda, camiseta, pé no chão e AR-15 na mão! E todos contra o povo trabalhador! – Pedro Osmar
Rolar no chão, pular, sair correndo, gritar ou falar em línguas estranhas sem parar, não são sinais de um avivamento espiritual ou insanidade mental?
Ontem inscrevi uma música para a Mostra SESC de Música Paraibana, parceria com meu filho Arnaud Neto.

Meu compadre Orlando Otávio levou para a Mostra SESC a ciranda "Ganzá de Ouro", coisa fina.

"Se os fatos são contra mim, pior para os fatos". (Nelson Rodrigues)

Cícero faz arrastão nos bairros. (Não se trata de notícia policial)

Julgar requer flexibilidade, temperança e capacidade de avaliar. O princípio que norteia o min.Joaquim Barbosa é o do in dubio, pau no réu. (Dr. Fernando)

O nosso legislativo já se encontra desmoralizado há muitos anos, agora o Judiciário brasileiro caminha a passos largos para o mesmo caminho. (Dr. Fernando)

A espetacularização do julgamento do "mensalão"nos remete aos Autos-da-Fé da Santa Inquisição,quando o circo era parte central do processo. (Dr. Fernando)

Não se deve chutar cachorro morto, mas a gente sempre abre uma exceção para José Serra. (Dr. Fernando)

Bons tempos em que bunda era a preferência nacional, não churrasco.

A Globo tem uma grade de programação a ser cumprida. Por isso o STF fatiou o mensalão em capitulos, como numa novela. (Dr. Fernando)

Gutemberg Cardoso disse que andará nu quando o TCE reprovar contas de um governador.

"A mão que aplaude é a mesma que vaia" – Sonsinho

Enviei ontem pelo Correio meu livro A VOZ DE ITABAIANA E OUTRAS VOZES para o Major Edmundo Alves, músico da banda da Polícia Militar.

A VOZ DE ITABAIANA E OUTRAS VOZES - Fala de projetos de jornais e rádios, bandas de música, artesãos e poetas, teatros, circos e pastoris.

Livro reflete inquietações em uma pequena cidade do interior da Paraíba, a dimensão cultural e social do viver provinciano.

Cloreto de Potássio. Um santo remédio pra quem vive a sofrer com qualquer tipo artrose e dores articulares.

Morreu Félix, goleiro da Seleção de 70. Tristeza na torcida brasileira.

Félix morreu pobre. Foi de uma época em que jogador de futebol não ficava milionário da noite pro dia.

Corrupção já desviou R$ 62 bilhões este ano no Brasil. Você não será culpado por isso? 

No dia em que completou 18 anos, jovem comete suicídio dentro de casa. Foi ontem em Mari.

"Lamento que nas escolas não haja lugar para ensinar às crianças as coisas inúteis da Arte". – Rubens Alves.

"Gatonet" é o máximo! Desviar sinal de TV paga não é roubo. Não se subtrai nada de lugar algum.

Candidato aprende a mentir sem gaguejar, para o Guia Eleitoral. 

Um café com pão quente, às cinco e meia, / Deixa a casa cheirando a poesia. – Dedé Monteiro.

Para a seleção do Mano só se torce o nariz - Duke.

Pesquisa de votos em João Pessoa: incluam-me fora disso!

Globo dá 2 milhões ao vencedor do BBB e na hora de ajudar crianças vem pedir doação.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A mão que afaga não é a mesma que coça


É com grande satisfação que recebo de presente uma “mãozinha coça-coça” em modelo mais aperfeiçoado, com calçador de sapatos na outra extremidade, um dos grandes atributos do produto, demonstrando a excelência da ciência moderna.
Em meio a tantas bobagem tecnológica que se inventa hoje em dia, o coça-coça é legalzinho porque tem utilidade: serve para coçar as costas e a bunda. O meu agrega valor com o calça-sapatos. Por parte do consumidor, é divertido ter um coça-coça, principalmente em se tratando de um sujeito aposentado cuja quase única atividade é coçar os ovos, sendo, portanto, a pessoa indicada para usufruir das reais vantagens do produto. Para o mais perfeito aproveitamento de sua funcionalidade, recomenda-se conservá-lo em lugar estratégico, perto da rede ou pendurado no prego, na sala, para expulsar eventuais visitas inoportunas. Ao vê-lo coçando-se com tanta sofreguidão, a visita tratará de dar no pé, com medo de possível contágio de doença da pele.
O coça-coça é igual ao meu título de eleitor: de uma indispensável inutilidade. Ainda assim, é melhor ganhar um coça-coça do que  um Monitor portátil de raios UV. Seu idealizador informa que esse equipamento promete trazer informações a respeito dos níveis de radiação UV e calcular o tempo que uma pessoa pode ficar exposta ao sol. Outro belo presente seria um tira-tampa elétrico, ou mesmo o chinelo elétrico para massagear os pés. Compadre Ameba ganhou uma calça com olho na bunda que pisca quando se anda. Quem, em plena sanidade mental, compraria um troço desses? Esse meu amigo gostou do presente. Faz o maior sucesso em festas infantis e mata de vergonha os filhos e netos. 

O coça-coça serve para coçar, obviamente, e mais: ótimo para mexer com quem estiver próximo, para enfeitar a parede nua, para calçar os sapatos apertados e para cavar buraco de siri na praia. Seu idealizador planeja a criação de novos produtos, entre eles um Desentortador de bananas e o Espanador da Lua. Meu amigo Sonsinho, do alto de sua alta inteligência, planeja lançar o CD completamente sem música e sem ruídos, ideal para quem quiser gozar uma horinha de pleno silêncio nesse mundo tão barulhento.

No futuro, a humanidade terá consciência do valor desses inventos. Eu, pelo menos, dou graças ao meu coça-coça acoplado ao calçador de sapatos. Estou barrigudo e perco o ar toda vez que tento calçar os sapatos. Invenções como essas constituem grande homenagem à falta do que fazer.