Barata faz vigília aguardando prisão espetaculosa
RÁDIO BARATA NO AR - 423
No dia 18 de agosto, sexta-feira passada, participei da cerimônia de fundação e posse dos membros da Academia Bananeirense de Letras e Artes. Velhos e moços artistas, gente de outros tempos como eu e figuras jovens, poetas, compositores, músicos, contadora de histórias, bailarinas, sanfoneiros e escritores. Até um mestre do teatro popular de bonecos tem assento na recém-fundada agremiação. Trata-se de uma miscelânia onde faço o papel de representante do cordel brasileiro. Eu que sou morador dessa bela cidade há apenas três anos, quão pouco sei de sua paisagem humana e sua cultura! Assim mesmo já produzi cinco folhetos bananeirenses, numa secreta tentação de parecer caseiro e íntimo do meu semelhante, vizinho e irmão, agora meus confrades e confreiras da Academia.
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Em novembro sai o tão aguardado “Livro proibido de Vavá da Luz”, onde ele se apresenta: “Amados irmãos e queridas irmãs da igreja fescenina de Vavá da Luz, sejam bem vindos ao meu livro. Neste despretensioso e fescenino livrinho, pretendo apresentar ao público desavisado meus poemas, contos e aventuras no mundo louco da santificação plena dos prazeres da carne”. Antes, Vavá aparece na coletânea “Cem anos do Pavão Misterioso”, que está sendo editado pela Universidade Estadual da Paraíba. Os organizadores da antologia pediram veladamente ao poeta fescenino para moderar nas palavras ditas chulas.
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Ainda sobre academias: a Academia de Letras e Artes de Sapé
criou uma Cadeira cujo patrono é meu pai, jornalista e escritor Arnaud Costa.
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O Coletivo Anumará abriu uma sala no Shopping Sul, em João Pessoa. Fomos convidados para fazer
feira de livros e exposição de cordéis.
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Um basbaque nas tais redes sociais: “Nunca precisei de artista,
e sim de médicos, professores, agricultores, mecânicos...” Nietzsche: “A arte é mais poderosa que a Ciência, pois
ela quer a vida, enquanto o objetivo final do conhecimento é o aniquilamento”.
Um salve para o povo de Bananeiras e Mari.
Barata vende joias e relógios legalizados no Mercado
Livre da tropa
RÁDIO BARATA NO AR - 422
Com o objetivo de homenagear os sócios fundadores
de agremiação cultura, o cordelista Fábio Mozart lançará o folheto ABC da
Academia Bananeirense de Letras e Artes no dia 18 de agosto, às 19 horas,
na Câmara de Vereadores de Bananeiras. O cordel cita os membros fundadores da
entidade, que tem como Presidente o professor Toni, e entre seus associados
constam escritores e escritoras, bailarinas, forrozeiros, pesquisadores e
artistas de várias linguagens, entre eles o jornalista, advogado e político Ramalho
Leite, conhecido autor de várias obras sobre a cena política paraibana.
O autor do folheto assumirá a Cadeira nº
02 da Academia, cujo patrono é o cordelista bananeirense João Melchíades
Ferreira, nascido no século dezenove, também
conhecido como “O Cantor da Borborema”, cantador e poeta paraibano de cordel, considerado um dos grades nomes da
primeira geração de cordelistas nordestinos. Mozart é autor de
mais de 50 títulos de cordel, membro da Academia Solanense de Letras, Academia
de Letras e Artes de Sapé e fundador da Academia de Cordel do Vale do Paraíba,
com sede em Itabaiana.
“Como morador de Bananeiras, fico
satisfeito por ser tratado com respeito pela sociedade bananeirense, sendo o
convite para participar dessa Academia um reconhecimento do nosso trabalho na área
do gênero literário popular que chamam cordel, inaugurando uma cadeira cujo
patrono é um dos mais significativos nomes desta arte genuinamente nordestina”,
explica Fábio Mozart,
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