terça-feira, 30 de março de 2021

segunda-feira, 29 de março de 2021

RÁDIO BARATA 140

 


DESCOBERTO O VIRUS DO IPIRANGA, UM PATÓGENO BARATA VERDE OLIVA CAMUFLADA

Rádio Barata no Ar – Edição nº 140:

https://www.radio.diariopb.com.br/programa-radio-barata-140a-edicao/?fbclid=IwAR1e66nxKbZ7pWJjPYMsFwxBZMiQuH2sQ-yJOqhrpZ9F8RFNCZrfWP6Keww

 

 

 

domingo, 28 de março de 2021

POEMA DO DOMINGO

 


Fechada
Numa redoma
Fechada
Paredes me sufocam
Não consigo dizer nada

Cansada
Sou só
Passos
No mesmo espaço

Calada
Minha calma
Vitrine decorativa
Do caos da alma
Sufocada
Numa pré explosão
Como lava num vulcão
Jorram pedaços de mim.


Louise de Miranda

 

 

sábado, 27 de março de 2021

quinta-feira, 25 de março de 2021

RÁDIO BARATA 138

 

Rádio Barata no Ar, uma nova dinâmica supositoriamente trabalhando na suposição de que nossos neurônios foram suspensos

EDIÇÃO Nº 138:

https://www.radio.diariopb.com.br/programa-radio-barata-138a-edicao/?fbclid=IwAR26Ozpz15NRfkYMYJO2uhWkUvwl6VG0WhfBdR5WrUUxxtgBRQKM4ZM-En4

 

 

 

quarta-feira, 24 de março de 2021

RÁDIO BARATA 137

 


Quem é de direita toma cloroquina; quem é de esquerda, tubaína. Quem é ignaro toma genocidra

RÁDIO BARATA NO AR – EDIÇÃO Nº 137:

https://www.radio.diariopb.com.br/programa-radio-barata-137a-edicao/?fbclid=IwAR22GSavfFwYOuWNNC9O9HJmTrVgPMR8oPZCdSSCCdoNEmrFEPsCrE6D_ig

 

 

domingo, 21 de março de 2021

POEMA DO DOMINGO

 


POEMETOS EXCRETOS

Etários deslizes
na meia idade
não é tatuagem
são varizes

Bato e apanho
eu faço parte do gado
mas não do mesmo rebanho

neutros indefesos
os radicais livres
foram presos

cúpida apneia
sonhou com a puta
deu gonorreia

nem para o crime
talento tem
roubou um banco
virou refém

a placa avisa,
nota insuspeita:
muito cuidado,
cão de direita

Subtenente
de infantaria
tropa gania
ele mugia

novo partido
vai ao Planalto
pagode vil
Partido Alto

GLOBO

Teu arco rondo
mundo circuito
seu ciclo impondo

anel psique
útero típico
redondo dique

terra redonda
céu globular
gorda anaconda

lua roliça
astro redondo
que enfeitiça

na bola emblema
em qualquer giro
vida poema

F.M. 

sábado, 20 de março de 2021

RÁDIO BARATA 136

 


GENOCIDA E INSETICIDA SE COMBINAM PRA ACABAR COM A BARATA AGUERRIDA

Rádio Barata no Ar – Edição nº 136:

https://www.radio.diariopb.com.br/programa-radio-barata-136a-edicao/?fbclid=IwAR1BL-LITYcnVzA88heKT-UZ5-_CIXRWqg694ZwNjulK0MfLZdSZJ6pf8Ww

 

 

quinta-feira, 18 de março de 2021

RÁDIO BARATA 135

 

 


ROBÔ ROBINHA INTEGRA O ELENCO DA RÁDIO BARATA

Rádio Barata no Ar – Edição nº 135 – Nesta quinta-feira (

https://www.radio.diariopb.com.br/programa-radio-barata-135a-edicao/?fbclid=IwAR1lrHj-Htk8pEv8oINGFC3gymoCnfVf-v8soR08pK8kLGAmG7i0UMKjyY4

 

 

segunda-feira, 15 de março de 2021

domingo, 14 de março de 2021

POEMA DO DOMINGO

 


RONDÓ DA DOR

 

Rei boquirroto

um povo mudo

não é nada, não é nada

mas é tudo

 

prazer pejoso

tempo bicudo

não é nada, não é nada

mas é tudo

 

alma sentida

gozo sisudo

não é nada, não é nada

mas é tudo

 

o pesar rasga

pontiagudo

não é nada, não é nada

mas é tudo

 

rimas e versos

como escudo

não é nada, não é nada

mas é tudo

 

psicopoeta

sem conteúdo

não é nada, não é nada

mas é tudo

 

dor diluída

não me acudo

não é nada, não é nada

mas é tudo

 

f.m.

 

 

sexta-feira, 12 de março de 2021

quarta-feira, 10 de março de 2021

terça-feira, 9 de março de 2021

domingo, 7 de março de 2021

POEMA DO DOMINGO

 

Cordel do Alzheimer e outras bobajadas poeméticas

 

Eu não sou tão feio assim

Com esse ar de babaca

Mal-apanhado na foto

Fealdade se destaca

Sorumbático e velho

Porque estou de ressaca

* * *

Sendo homem de palavra e de respeito

E que nunca se safou de compromisso

Meu martelo a galope insubmisso

Passa em cima de todo preconceito

Alargando o meu caminho estreito

Mastigando calango no espeto

Eu te sirvo o pãozinho com brometo

Galopando o cavalo morticínio

Encherei de caveiras meu domínio

E prometo não cumprir o que prometo

 

* * *

CORDEL DO ALZHEIMER 

 

A memória malogrando

E pelo que estou vendo

Vai levar cartão vermelho

Pelas faltas que anda tendo

Eu só sei que nada sei

E o que sei não tou sabendo

 

Já esqueci o meu nome

A mente só tem remendo

Depressão e pandemia

Vai a cabeça moendo

Eu só sei que nada sei

E o que sei não tou sabendo

 

Essa doença de Alzheimer

É um distúrbio horrendo

É viver cada segundo

Como se o terminal sendo

Eu só sei que nada sei

E o que sei não tou sabendo

 

(Mote de Bebé de Natércio)

 

* * *

A cadela ditadura

Volta e meia aparece

Com o rabo entre as pernas

Defendendo com uma prece

A moral e bons costumes

Enquanto o abismo tece

* * *

Quando a máscara cai

a tensão sexual

se desfaz

 

terapeuta de casais

registra na caderneta

e nos anais

 

o que rola na alcova

cheira a corpos fusiformes

e anchova

 

* * *

Pescador recreativo

não assa o peixe

engole vivo

* * *

Rosto simbólico

minha face é um poema

fingido e melancólico

 

antes que desintegre

quem socorre a minha cara

tão desalegre?

 

Cara de tacho

tão sem graça e sem chalaça

qual populacho

 

Cara amarrada

de sorriso acorrentado

a alma atada

 

Inconformado

ao rosto resta

ar revoltado

 

rever as rugas

rosnar ao rei

e aos sanguessugas 

(Para Pádua El Gorrion, a partir de roteiro poético de sua autoria)

 

* * *

Pra não ficar bolado na quebrada

Foi passear com sua paranoia

Furtivo no seu cavalo de Troia

Em plena suburbana pátria armada

Cruzou com gata quente e abrasada

Mistura de putona e de atriz

Mundana marafona de raiz

“Me chama de Natal e me conduz

Despe o Papai Noel, apaga a luz

Que eu te mostro o que é noite feliz”

 


sábado, 6 de março de 2021

 

Livro de crônicas ‘Retrato molhado’ é lançado por Fábio Mozart

 

O jornalista e cordelista da Academia de Cordel do Vale do Paraíba, Fábio Mozart, lançou o livro de crônicas ‘Retrato molhado’ pela Editora Clube dos Autores. A obra se compõe de trabalhos publicados pelo autor no seu blog Toca do Leão e no jornal A União, de João Pessoa, abordando temas da atualidade, arte e cultura e episódios acontecidos em sua cidade adotiva, Itabaiana, já que ele é pernambucano de Timbaúba e radicado na Paraíba há mais de cinquenta anos. No livro foram incluídas crônicas inéditas com temas variados e atemporais.

O poeta Bento Júnior prefaciou a obra. “Meu compadre Fábio Mozart tem uma biografia portentosa, à luz da cultura paraibana. Criou grupos teatrais em cidades e no campo, com o Movimento de Trabalhadores Rurais, ergueu casas de espetáculo, escreveu peças, poetizou a vida, criou a Academia de Cordel e botou fogo no movimento de rádios livres e comunitárias. Tenho o prazer de trabalhar com ele no rádio e nas lides poéticas, numa parceria assim um tanto quixotesca em meio ao obscurecimento da cultura neste país nos últimos tempos”,  testemunhou Bento Júnior.

Com 116 páginas, o livro pode ser adquirido pela internet no endereço eletrônico:

https://clubedeautores.com.br/livro/retrato-molhado?fbclid=IwAR3uBhVaHs74W7thRkwTw8dMUq9zhODC2pxVnIOrBnVzw_MdjfEg5MrY2dc

 


 

Minha reverência ao mestre Rivaldo Bandeira

 

Rivaldo Bandeira (à direita) com seu irmão Zequinha Bandeira (Foto: Sto. Barroso) 


Os tipógrafos eram trabalhadores letrados, e por isso politizados, numa época em que o acesso a informações não chegava para a imensa maioria do povo. A primeira greve de trabalhadores no Brasil foi da categoria dos tipógrafos, no início de 1858. Eles reivindicavam aumento de um mil-réis por dia e paralisaram os jornais cariocas. Sob a influência das ideias anarquistas e socialistas, a classe dos tipógrafos se considerava como uma espécie de aristocracia operária.

A greve dos tipógrafos, no final do século dezenove, teve como consequência a demissão dos grevistas. Eles fundaram uma associação e passaram a publicar seu próprio semanário, o Jornal dos Tipógrafos, primeiro jornal alternativo do Brasil. Lembro desse episódio histórico para celebrar os cinquenta anos do meu Jornal Alvorada, editado na cidade de Itabaiana do Norte, na gráfica do mestre Rivaldo Bandeira.

Meu pai foi compositor na tipografia de Nabor Nunes Machado, em Itabaiana. Era muito amigo do outro tipógrafo, Rivaldo Bandeira. Devido a alguns ranços políticos, ele não aprovou minha ideia de editar um jornal. Recorri à tipografia concorrente. O mestre Rivaldo Bandeira acolheu meu projeto adolescente e ainda me ensinou a arte da tipografia. Fui iniciado como impressor de manual, chapista e cortador. Nos anos seguintes, quase virei gráfico de offset, mas acabei caindo na estrada de ferro. Fui ganhar a vida correndo atrás de trem.

O corpo gráfico da tipografia de Rivaldo Bandeira era constituído dele mesmo e do Ronaldo Brão, popular Sabugo. Ronaldo Brão passou toda a vida trabalhando na oficina de Rivaldo, até a morte deste. Quando o mestre Rivaldo desencarnou, deixou em testamento a gráfica para seu devotado e constante colaborador.

Por meio de amigos em comum, entrei em contato no Facebook com a doutora Eliane Pessoa Bandeira, filha do mestre Rivaldo. Morando atualmente em Crateús, no Ceará, Dra. Eliane se diz colecionadora de memórias de sua terra e estimou saber que sou filho de um amigo do seu pai. “Rivaldo Bandeira era um humanista e democrata, dono de uma cultura muito acima de sua escolaridade. Sem ser pedante, entendia de tudo. Conhecia o mundo sem jamais ter se ausentado de Itabaiana. Era simpático aos conceitos comunistas, tinha ideário de igualdade”, recorda Eliane.

Quando o corpo de Rivaldo Bandeira foi velado, seu gato Mimi permaneceu durante todo tempo ao lado do caixão. Acompanhou o cortejo até o cemitério e nunca mais voltou para casa.

Este relato sobre um homem de bem que passou a vida compondo, paginando e imprimindo a crônica do melhor que temos em termos de dignidade e racionalidade humana, vai dedicado aos profissionais técnicos em processos gráficos, reportando a figura de Cassiano Hipólito Ribeiro dos Santos, um dos primeiros operários gráficos deste jornal A União, único jornal oficial ainda existente no Brasil, conforme notifica a Wikipédia. Quando for erigido o museu da imprensa paraibana, é de justiça que os nomes dos mestres Cassiano e Rivaldo Bandeira venham a constituir esse acervo, com a distinção que merecem.

 

RÁDIO BARATA 129

Guia prático de como ser um imbecil sem mestre no novo normal

RÁDIO BARATA NO AR – EDIÇÃO Nº 129:

https://www.radio.diariopb.com.br/programa-radio-barata-129a-edicao/?fbclid=IwAR1f5BH8atlvzq4OYWj3lLNUUPEeifnP70IIqmVfrHb29EiZgy68O0p_rvo