ETC & ETC
Grupos de WhatsApp
mostrando vídeo onde o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, aparece dentro
de um carro, no banco de trás, sem usar o cinto de segurança. Dizem que o
prefeito dá mau exemplo. Mais uma picuinha para melar a figura do político,
cujo irmão é pré-candidato a governador. Minha opinião: para ser digna, a
galera contrária deveria focar em temas realmente de interesse público. Patético!
Um colunista do
jornal A União, que se diz membro da Guarda Nacional, aconselha à filha, faixa
preta de caratê: “Se sofrer alguma agressão, não bata para aleijar; bata para
matar. Use os golpes letais que você sabe.” Desconfio que esse senhor é eleitor
do Capitão Caverna.
Vocês fiquem espertos,
inclusive o coronel colunista da Guarda Nacional, porque “ou seremos todos
cidadãos ou ninguém será, ninguém viverá a ‘segurança’ almejada pelos ricos.”
O romance “Fogo morto”,
de José Lins do Rego, completa 75 anos de lançamento. No romance, o cego
Torquato leva uma pisa do alferes Maurício, que suspeitou de ser ele espião do
cangaceiro Antonio Silvino. Esse alferes deve ser parente do colunista
truculento.
“Eu não sou esse
monstro que eles dizem que eu sou. Eu sou muito pior.” – (De um romance que li,
cujo autor esqueci.)
Vou lançar o livro de
poesias “Laranja romã”. No lançamento, confessarei que meu sonho era ser
contista. Nunca escrevi um conto que prestasse. Optei por fazer poesia, que é
um gênero onde você escreve um monte de besteiras para que um leitor
inteligente reinvente e reformule o jogo de palavras.
Compadre
meu enviou um exemplar do livro "Manual da Poesia Fajuta", de Sérgio
Cortêz. Não sei porque, senti a cutucada de uma certa indireta.
Um meme do Twitter: “A
sorte de Neymar é que ele joga ao lado de Jesus. Toda vez que Neymar cai, Jesus
ordena: ‘levanta-te e anda!”.
A Pátria de Chuteira
entra de sola. E o Brasil em queima geral para entrega do prédio.
Enquanto isso, eu
faço um programa de rádio potoca que desafia o coro dos contentes e tira o
couro dos indecentes.
Che Guevara era
médico e asmático. Tratava-se com maconha. Há quem diga que, em Cuba, se vivo
estivesse, não estaria satisfeito com a política antidrogas de lá. O cidadão
que for pego com uma baga leva cana por longos anos. A “revolução” não trata
bem os malucos beleza.
De um colunista
carioca: “se eu tiver de escrever com raiva, falarei de Bolsonaro. No caso
desse senhor, nenhum excesso é possível.” O cara perde a ternura ao falar do
linha dura.
Dizem as boas línguas
que o governo petista de Lula e Dilma quis eliminar a miséria, substituindo-a
pela pobreza. “A miséria isola, enquanto na pobreza ainda é possível a união
dos lascados. A miséria é a falta absoluta. A pobreza não tem o necessário”.
“Nóis sem nóis não é
nóis” – (Ferréz, escritor dos guetos)
Um tal Biliu de
Campina cunhou frase de efeito cruel: “Não sou a favor da pena de morte; sou
pela morte sem pena.” No rádio, você já acorda ouvindo o povão rosnar: “Tem que
matar, tem que ter pena de morte”.
A questão é:
ajudemo-nos uns aos outros ou salve-se quem puder.
O mundo religioso,
como o político, é cheiro de mentiras bem contadas. Ainda hoje tem quem
acredite em inferno, satanás, maçã do Paraíso, baleia que engole gente e burra
que fala. Na Igreja Católica, o Espírito Santo é o maior eleitor do Papa, o
único monarca absoluto do Ocidente. Doideira absoluta!
“Irmão, o demônio
fode tudo ao seu redor, pelo rádio, jornal, revista e outdoor.” – (Racionais MC’s)