terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

COLUNA DE DAMIÃO RAMOS CAVALCANTI

Adeus, Colombina; adeus, Pierrô

            Aqueles seis fantasiados ou os “seis bandidos mascarados de papangu que  invadiram uma festa (...), estupraram seis mulheres e mataram duas delas”, sem serem "eleitos", sem "foro privilegiado", logo foram presos, e detalhou-se a notícia em fotos, plano e execução do crime, explicações jurídicas e psiquiátricas. De pronto, o Ministério Público  proibiu, em Queimadas, o uso de máscara durante o Carnaval, evitando medo de papangu andando na rua. As crianças de hoje não se amedrontam tanto como as de antes. Talvez, confiem na sinceridade das máscaras e fantasias, compreendendo melhor essas assombrações.

          Já em Pilar, espiava na Rua José Lins do Rego, pela fechadura e frestas da porta como se fossem monóculos, o papangu no outro lado da rua, na calçada da casa de Zezita Mattos. Preferia o “alaursa” ao papangu de caráter indefinido, ora como bruxa, ora com cara de lobo, de lobisomem ou de homem mau. Consolava-me tia Dulce: "O “alaursa” só gosta de mel e fica contente com qualquer dinheiro"; e lá se ia ele à caça de outra moeda. Assim, os carnavais da infância se caracterizaram como meus primeiros medos.

       Parecia esperarmos o Carnaval mais de doze meses; também poucas festas havia como aqueles carnavais que se destacavam entre as festas juninas e as da Padroeira. Hoje, dentro ou "fora de época", acontecem festinhas, festas e festões, shows com  bebidas e, lamentavelmente, drogas; o Carnaval se tornou apenas uma ocasião a mais, logo chega e logo se vai. Meu amigo Chico Buarque, do tempo dos saudosos carnavais que inspiravam poesia, cantou: “Quem me vê sempre parado, / Distante garante que não sei sambar (...) / Eu vejo as pernas de louça/ Da moça que passa e não posso pegar... / Tô me guardando pra quando o carnaval chegar (...) ” Chegou liso e efêmero o Carnaval; com ele, debaixo da fantasia, o bicho que nos pode pegar, roubando-nos o samba, o frevo e a alegria de brincar. Assim esperamos o Carnaval passar, diferente dos passados carnavais que talvez não voltem mais. Até então, adeus, Colombina; adeus, Pierrô. 

 

domingo, 26 de fevereiro de 2017

POEMA DO DOMINGO DE CARNAVAL









Flexíveis ossos dorsais
Bandidos eventuais
Impudicos virtuais
Patronatos sindicais
Venenos sublinguais
Ratazanas seriais
Tiranos paroquiais
Conheço seus recitais
Desde outros carnavais.

F. Mozart

sábado, 25 de fevereiro de 2017


DECRETO DO CARNAVAL – “Ficam suspensos por três dias os direitos das esposas e/ou namoradas, bem como seus equivalentes do outro sexo, de exigir pontualidade, fidelidade, abstinência alcoólica ou de outras drogas mais ou menos ilegais, fazendo também vistas grossas a eventuais desvios de conduta e libertinagens, tais como o uso de roupas e acessórios femininos por seus respectivos machos.”
“A direita não tem futuro. A esquerda está fora de moda. Todo o poder para ninguém”. (Pichação em muro na Alemanha em 1988)
“O nível de subdesenvolvimento e o índice de miséria de um povo pode se medir pelo número de farmácias existentes.” – (Ignácio de Loyolla Brandão)
Em João Pessoa há quase uma farmácia em cada esquina. Ou seria hipocondria estimulada pela indústria farmacêutica e os “anjos de branco”?
“Somos espiritualistas por ter medo da morte e medo de Deus”.  – Thomas Mann
“O poeta é uma necessidade orgânica da sociedade.” – Paulo Leminski
Plataforma do ocioso: “Desemprego para todos”.
Na Alemanha, uma livraria feminista não admite entrada de homem. Nem mulher grávida entra, porque não se sabe se o feto é homem ou mulher.
Aconteceu enquanto eu nascia. Em 1955, ano em que vim ao mundo, o Exército quis dar um golpe contra Juscelino. O golpe militar foi neutralizado pelo General Lott.
Nesse ano, Elvis Presley alistou-se no Exército americano e foi servir na Alemanha. Quando voltou, liderou uma rebelião de costumes, rebolando ao som de rock. A bunda e a guitarra de Elvis foram mais ofensivas ao sistema do que o fuzil.
“Petistas estão procriando em cativeiro para preservar a espécie”. – Maldade escrita em faixa no carnaval.
Explicado porque não se bate mais panela no Brasil: Panex anuncia fechamento de fábrica em São Bernardo.

Gordinho do rádio puxador de saco puxa o saco de Manoel Júnior que puxou o saco de Eduardo Cunha que já ta de saco cheio.
“Se é pra fazer suruba, que seja uma suruba completa. Entra todo mundo no foro privilegiado, pra não fazer como a suruba onde comeram o português dez vezes e ele não comeu ninguém.” – (Romero Jucá Mole)
A gente ouvindo o programa no rádio, de repente a locutora dispara: “que seje mais humano” – Oremos! Oremos pela alfabetização dos noticiaristas da Paraíba do Norte!
Use camisinha neste carnaval. Você é muito burro pra se reproduzir. E feio que só a porra.

O deputado Luiz Couto vem sofrendo muita pressão e discriminação por pares dos seus pares na Câmara, só porque não quer participar dos esquemas de propina que rolam por lá, o que lhe rendeu fama de honesto.



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

COLUNA DE DAMIÃO RAMOS CAVALCANTI

A cultura da fila

        
Sem fila, a humanidade não anda, não sai do lugar e padece de competitivo empurra-empurra; é muita gente para passar, de uma só vez, pelo gargalho da garrafa; mesmo que se inverta: Troque-se a boca pelo fundo da garrafa; não, não precisa quebrar vidro, tampouco fila.  Os índios, na floresta,  caminhavam em fila para um apagar o rastro do outro,  evitando os inimigos descobrirem seu caminho; daí, "fila indiana".  Pelo nome "indiana" parece ser a Índia criadora desse costume, populosa quase como a China, então carente de filas. Por sua vez, os chineses  não cultivavam o uso da fila. Antes das Olimpíadas de Pequim (2008), treinaram para mostrar ao mundo que chino sabe esperar a sua vez; via-se muita gente entrando num ônibus sem fila; formavam multidão, mas, não, fila. A confusão vem ensinando-lhes tal necessidade.
       A França usa com seriedade esse costume, praticando o respeito à fila. Em Paris, ao chegar numa peixaria , não pergunte se tem truta; o peixeiro calado ficaria, e logo seu severo olhar e os em fileira repreenderiam: "Vá pra fila". Já o Brasil bate recorde de "furadores de fila", o que provém da mania obsessiva do "brasileiro querer ter vantagem em tudo", do prazer em passar na frente dos outros, justificando-se: "É rápido, é só isso..." Em várias ocasiões, pratica-se tal má educação; no banco , na padaria , na entrada do campo de futebol, também na Igreja e , sobretudo no trânsito interrompido, quando o "cara de pau" corta pelo acostamento, definindo o "furador de fila" como corrupto potencialmente  pronto a maiores corrupções. Tais desregrados só não cortam a fila daqueles que vão morrer...
          Mas, "prá tudo há exceção", há quem gentilmente ceda seu lugar, porém sem ir para trás da fila, ao lugar do beneficiado... Cito Waldiza, contemporânea de adolescência, que encontrei sozinha no caixa especial do supermercado, e,  gentilmente, depois de um rápido "como vai", cedeu-me o lugar:"Pode passar". Recusei: "É sua vez". Então ela se explicou: "Só uso esse Caixa, quando não há idoso"...
 

Damião Ramos Cavalcanti


domingo, 19 de fevereiro de 2017

POEMA DO DOMINGO


Anti-dogmático opressor
que no cotidiano da gente
tolhe a liberdade com pão e vinho
e canções grotescas
em nome de bandeiras
a-éticas e torpes.

Ensombreado julgador
que esculpe nos seus vis processos
a estátua venal da injustiça
com sua espada de lâmina faminta
por pele de negro e puta
estraçalhando o sonho
de um povo sem agasalho
que, domesticado, vira espantalho
de si mesmo.


F. Mozart

sábado, 18 de fevereiro de 2017

BLOCO 3 DO MULTIMISTURA


Onde se explica as origens do carnaval e os blocos das panelas inox continuam silenciosos. O bloco do PMDB bota pra f...
·       “PMDB é o câncer, o cólera, o tétano, o HIV e a sífilis do país”, vomita ouvinte.
·    Ricardo Coutinho imita D. Pedro I e recria o “Dia do Fico.”

·       Energisa mete o fio preto no consumidor e cria o “gato fantasma”.
MULTIMISTURA, BLOCO 3:


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

DOIS BLOCOS DO MULTIMISTURA


Diretamente do Ministério da Comunicação Alternativa, psicodélica e livre, entra no ar o anti-programa Multimistura.

GRAVAÇÃO NO RADIOTUBE DOS BLOCOS 1 E 2:

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017



Sonho de hipocondria
Nadar na vazante/bula
Até que a neurose engula
Um mar de epidemia.

Há dias não durmo com essa incerteza: o vagalume apaga e acende ou acende e apaga?
Madame Preciosa pegou seu primeiro namorado aos 11 anos. Nessa idade eu só pegava sarampo e catapora.
Justiça censura jornais O Globo e Folha de São Paulo em matéria sobre a mulher de Temer. Os jornais reclamam da censura. Lembrei de Millôr Fernandes: “a situação é de tamanha indignidade que até pessoas totalmente indignas já estão indignadas.”
O mesmo Millôr Fernandes foi censurado na TV Rio em 1962 por ter falado da mulher de Juscelino Kubitschek. “Dona Sara Kubitschek passou seis meses curtindo férias na Europa e quando regressou foi condecorada com a Ordem do Mérito do Trabalho”, disse Millôr no seu programa “Lições de um ignorante”. Isso antes da ditadura, imagina quando os milicos tomaram conta desse picadeiro...
Sexagenário, ainda não venci na vida. E outra coisa me preocupa: mortalidade infantil diminuiu muito, mas os velhos continuam morrendo no mesmo ritmo.
A igreja é a casa de Deus, entretanto é bom botar cadeado porque o Diabo é malandro experiente.
Brasileiro é livre como um taxi nesses tempos de Urbe.
A Justiça não aceita que você faça sua própria petição. Exige um advogado. Ou somos todos ignorantes ou o judiciário é um esquema corporativista excludente. Mais uma imoralidade do sistema.
“É uma pessoa tão humilde que chega a baixar a umidade relativa do ar”. (Sonsinho)
“Dominar o poder é pior do que ser fuzilado na guilhotina com uma corda no pescoço.” – General Figueiredo em 1982, dando uma de Sonsinho.
“Sou apenas um ginecologista amador.” (Ameba, o conquistador barato)
Na hora da crise, o que se come primeiro, o ovo ou a galinha?
Redator desimportante era impresso em corpo 6 no rodapé da página em branco.
“Com o perigo iminente da superpopulação, a própria natureza vai dar ganho de causa à causa dos homossexuais. Nu futuro, seremos todos gays.”  -  (Maciel Caju, com a mão na porta do armário)
Homossexualidade: libido orientada para canais fisiológicos não progenitivos.  




domingo, 12 de fevereiro de 2017

POEMA DO DOMINGO


Impressionista 


Uma ocasião, 
meu pai pintou a casa toda 
de alaranjado brilhante. 
Por muito tempo moramos numa casa, 
como ele mesmo dizia, 
constantemente amanhecendo. 
 


Adelia Prado

sábado, 11 de fevereiro de 2017

COLUNA DE DAMIÃO RAMOS CAVALCANTI

As máquinas querem nos substituir 

       
Em 1980, quando Marcos Augusto Trindade, o saudoso José Trigueiro do Valle e eu estivemos, dez dias, em Moscou, aproveitando o “bon marché” de uma excursão da “Jeunesse Communiste de France”,  esses grandes amigos admiraram, nas lojas moscovitas, lindas russas fazendo, com uma rapidez incrível, as contas dos clientes numa moldura retangular, com pequenas bolas de madeira, chamada de ábaco; no arame, faziam correr  essas bolinhas , ora multiplicando  ou dividindo, ora somando ou diminuindo.  Tal esquisita calculadora parecia obsoleta, mas, de espantosa eficiência; nada consumia, apenas ajudava exercitar o raciocínio daquelas moças. Tal invenção, dizem, ter-se-ia originado, na antiguidade, em diferentes países como a China, a Mesopotâmia; também sido usada pelos romanos e gregos para contas que não iam além dos dedos.
       Aqueles ábacos lembraram tabelas de madeira, na parede da sinuca do “seu” Adônis ou na do “seu” Jonas, em Itabaiana, onde inveterados do taco, como Capão, Barata, Galego, Gualberto, Dedé Duré, Porfírio, Valdo Enxuto, Zé Maroja e Machinho passavam feriados e dias úteis, ora somando, ora diminuindo pontos, conforme a reluzente cor da bola de marfim que caía na caçapa. Somar assim era fácil; diminuir, um brinquedo. Difícil  foi entendermos aquelas russas fazerem as quatro operações com tanta ligeireza.  Conferíamos o total, e era aquele mesmo, certo: Nenhum rubro a mais, nenhum kopek a menos.
       Aprendi aritmética elementar no Grupo Escolar de Pilar e no Colégio N.S. da Conceição de Itabaiana.  Ainda hoje, consigo fazer conta  e tirando “a prova dos nove fora”. Hoje, gente mais moça, formada, que aprendeu a calcular com máquina, nada faz; e se lhe faltam acessórios eletrônicos, a conta não sai. Já os ex-alunos da tradicional tabuada, apenas com lápis grafite, pintam miséria, como aquelas abacistas da Rússia. Já dizia Tenente Bispo, escrevendo álgebra na calçada da Igreja Matriz da cidade: “Quem só usa máquina desaprende a calcular”. Hoje, ele aprovaria eu dizendo: O "uso prá tudo" do computador é o desuso de nós mesmos. Aos poucos, tal monstrengo nos subutiliza, substituindo-nos até no namoro, quando não há sentimentos. Haverá máquinas no lugar de  uma humanidade de inábeis e de esquecidos, que noticiam os "três poderes constitucionais", em Brasília; porém, elas  não avaliam a perda desses valores, porque não hão sentimentos... 
 

Damião Ramos Cavalcanti






sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017


Cássio Cunha Lima imita Multimistura e perde a compostura. (Problema de babação de ovo chapa branca vai bater no Supremo Tribunal da Enrolação) “É muito babão pra pouco ovo”, resume Dalmo de Xangô.

--- Ex-prefeito de Itabaiana é mestre em felinos elétricos.

--- Prefeitos podem devolver “herança maldita”, conforme o doutor João do Anjo Rafael de Deus e do Diabo.

--- Funjope declara opção preferencial pela cultura gospel. Amém?

--- O caso da mulher que se casou com ela mesma.

ESCUTE TUDIM NESTE BLOCO DO MULTIMISTURA:



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Mona Lisa de boa ouvindo MULTIMISTURA





Ingenuidade, tolices, gracinhas de duvidosa graça, tudo misturado no Multimistura. Um programa absolutamente isento de seriedade.

BLOCO 1 DA SEMANA NO RADIOTUBE:




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017



MULTIMISTURA explorando fenômenos sobrenaturais e esoterismo em geral, no papo com a professora e feiticeira Sheilla Alencar.

Gravação do bloco 4 no Radiotube:



terça-feira, 7 de fevereiro de 2017




O que é pior: o crime organizado ou o crime esculhambado?

O sonho acabou? Os sonhos acabam. O pesadelo continua.

Navegar é preciso pra longe de nossas ilhas de segurança.

Como bom raulseixista, minhas teorias sobre tudo mudam a cada três horas.

Não existe nada mais óbvio e ao mesmo tempo surpreendente do que a morte.

Parodiando Millôr Fernandes: “é inútil você tentar ficar rico com lucros honestos. Não há lucros honestos.”

Todo mundo corre atrás de lucro. Só quem vai atrás do prejuízo é jogador de futebol.

“Eu morri no ano passado. Não comuniquei a ninguém para evitar demonstrações de hipocrisia.” -  (Millôr Fernandes)

Conforme o Livro de Ética, escrito por Hipócratis, somos obrigados a falar bem dos mortos.

Verdade absoluta: suicídio seria a última coisa que você faria na vida.

Trocam Pai, Filho e Espírito Santo por dinheiro. Evangelistas no Brasil é coisa de bandoleiro.

Admitir esse ministro é inadmissível.

Dois é bom, três é demais? Que seis eu, que setes tu? (Inspirado sempre em Millôr, o rei dos tijolinhos meio idiotas, meio geniais)

O Facebook escancara a imensa compulsão das pessoas para o exibicionismo.

Michel Temer governa pisando em ovos. Do povo.

No fundo, a briga é entre o capitalismo selvagem e o socialismo domesticado.

Atraso: em pleno mundo eletrônico, prefeito diz que está trabalhando “a todo vapor.”

Descobri que sou oligofrênico topográfico. Desorientado.

“No Brasil, o governo não é mal, mas o povo deixa muito a desejar.” (Millôr Fernandes de novo)




domingo, 5 de fevereiro de 2017

sábado, 4 de fevereiro de 2017



MULTIMISTURA homenageia Chico Science, “da lama ao caos”.

--- Terror gospel com Zé do Caixão, teoria da conspiração extraterrestre, procuradores procuram e não acham coerência na Lava Jato, entre outras tretas.
  
SE LIGA NO BLOCO 2 DO MULTI:


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017


MULTIMISTURA vai à praia pescar caranguejo, ratos de praia e estrelas cadentes do esoterismo no dia de Iemanjá.

Pesque nesse lamaçal eletrônico:



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

 



Sob coação do cineastas Rodrigo Brandão, autorizei a filmagem de um longa metragem cujo roteiro é baseado no meu livro “Democracia no ar”.
“Tanta gente chata, por isso que a terra é ligeiramente chata nos pólos.” (Sonsinho)
Não rasparam a cabeça de Eyke Batista, ele apenas tirou a peruca que foi presa em cela separada.
Com Donald no Poder, Mickey se mostra preocupado com o futuro da Disney, Pateta comemora, Tio Patinhas fica mais rico e Zé Carioca é deportado.
Sinal dos tempos. Antes, empreiteiras soltavam verba. Agora soltam o verbo.
Esse Michel Temer não é um governo, é uma gambiarra política mal feita.
Em 1954 o Brasil era mais legal, eu não era nem nascido. Desconfio que minha presença botou gosto ruim no Brasil. Só desconfio.
“Não importa se o eleito é de esquerda ou direita, o povo sempre toma no centrão”. (Ameba, o esculhambista)
Desobediência civil e militar, já!
Percebendo um buraco na calça, Sonsinho vestiu pelo avesso.
 “É preciso um mínimo de bens materiais para exercer as virtudes do espírito.” (Santo Agostinho, criticando São Francisco)
O importante não é ser honesto, é postar no Facebook protestos contra a corrupção.
Governo quer transformar Previdência Social em Providência Divina, que só chega após a morte.
Quando jovem eu era muito inteligente. Conseguia ler sem óculos.
“O ateísmo é uma espécie de religião em que ninguém acredita.” (Millôr Fernandes)
Oh tempos! Pagar salário em dia faz do prefeito um ser superior!
Voltei a ser viciado em não fumar.
O Papa disse que quem zomba da mulher de Lula vai pagar caro. E ele é infalível. Eu me preocuparia.
Ser político não é crime, mas já é um bom começo pra carreira de bandido.
Nem só de pão vive o homem. Uma tapiocazinha sempre cai bem.
“Grandes advogados conhecem muita jurisprudência. Advogados geniais conhecem muitos juízes”. (Millôr Fernandes)
Quando crescer eu quero ser meritíssimo.
Com 480% de juros ao ano, o cartão de crédito no Brasil entra para o rol das maiores bandidagens nacionais. Quem está preso? Quais os políticos que comem ágio do sistema financeiro?

O prefeitinho que entra ainda é da mais absoluta confiança. Só tem 30 dias de trono.