terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Bolso de otário é nas costas e de boca pra baixo


Por causa de minha sólida burrice, perdi 400 paus. Entreguei envelope contendo cheque no valor de R$ 400 reais para um desconhecido levar a Itabaiana, que seria destinado ao pagamento do aluguel da casa onde funciona o Ponto de Cultura. Confiei no sujeito, não perguntei nem seu nome, agora sou responsável confesso por uma jericada histórica.

Essa burundanga toda aconteceu no ponto dos carros alternativos que trafegam de João Pessoa a Itabaiana. No fim, o panorama é o seguinte: perdido o capital, terei que coçar o combalido bolso, aumentando consideravelmente meu desejo de abandonar o projeto do Ponto de Cultura e fazer algo mais útil e (re)produtivo.

O que eu tenho é tão pouco que o ladrão desdenha, mas, entregando assim de mão beijada, o larápio agradece e se evade do local. Eu estando mais duro que meio fio, obrigar-me-ei a ficar em casa os três dias de carnaval por causa do buraco orçamentário. Afinal de contas, eu tenho um nome a ZERAR, como diria o Barão de Itararé.

Entretanto, tudo na terra é passageiro, frívolo, fútil e ligeiro, e a noite sempre vem.

Um comentário:

  1. Como diria o Chaves: "Aí que burooo, dá zero pra ele".
    Não é pra rir da desgraça alheia, mas entregar cheque pra entregadores desconhecidos foi um ato "meio" impensável...

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