Por precaução, leio pouco e escrevo menos ainda. O que faço com pontualidade são as crônicas semanais para o Correio da Paraíba e A UNIÃO. Mas não posso deixar de expressar meu sentimento de pesar, por ter o jornal O NORTE deixado de existir. É como se assistisse à morte de uma pessoa amada.
Em 1950, no inicio da campanha de José Américo para o governo do Estado da Paraíba, o matutino vivia dias críticos. Os amigos se cotizaram e adquiriram seu espólio à família de Orris Soares. Por alguns anos ele foi o órgão oficioso da administração estadual. Assumido pelo Condomínio dos Diários Associados, permaneceu fiel a José Américo. Em sua redação, jovens paraibanos se firmaram e se não tiveram maior projeção é porque não quiseram deixar a terra natal, como assim se expressou José Américo, em relação a Natanael Alves. Suas oficinas formaram grandes artistas que confeccionaram jornais, livros e revistas, de padrão de valor real.
Lourdinha Luna
OBRIGADO AO JORNAL O NORTE POR TANTAS MATERIAS INEFÁVEIS COM MEUS ESPETACULOS TEATRAIS EM 1991.
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