terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Meu assistente Chico Tadeu
Chico Tadeu, um sujeito altamente mais ou menos, sem outro defeito que não o hábito de tomar água benta do senhor de engenho. Foi meu assistente na escolinha da Associação Atlética do Canteiro, em Mari. Devido à baixa estatura, gravitava bem no meio da gurizada. Na foto, o auxiliar técnico apresenta uma bola aos meninos da escolinha.
Camarada Chico Tadeu fez parte do nosso grupo de teatro, o Coletivo Dramático de Mari. Péssimo ator, compensava a falta de talento dramático com o bom humor e a simplicidade tranquila da pessoa que tem muito espírito e leva a vida na valsa. É fã de Elvis Presley e figura folclórica de Mari, antigamente um lugar tranquilo, simples, descansado e modesto. Atualmente, pega fama de violento. O lugar, não Chico Tadeu, incapaz de ofender a um pinto.
Nosso time de meninos foi notícia até na imprensa da capital, conforme se vê no recorte do extinto jornal O NORTE. O mérito da empreitada pode ser atribuído a Tadeu e ao compadre Severino Batista, meus assistentes. Do elenco, destacou-se Dudu Paraíba, que saiu de Mari para jogar no Botafogo da Paraíba, depois Vitória da Bahia, passando pelo futebol paraense, seguindo atualmente a carreira de futebolista na Polônia.
De vez em quando Dudu manda saber notícias dos antigos companheiros. Prometeu trazer em julho uma camisa assinada por todos os atletas do Widzew, seu clube atual.
DA MATÉRIA DO JORNAL
Para Chico Tadeu, o trabalho com a escolinha é muito gratificante e faz parte do programa de atendimento à infância da Associação Atlética do Canteiro destinado a oferecer lazer, educação e esporte às crianças. Segundo Chico Tadeu, já existem mais de 50 meninos na fila de espera para ingressar na escolinha, que não cobra nenhum valor monetário, fornecendo material esportivo e, na medida do possível, acompanhamento médico. "Necessitamos de medicamentos, padrões de camisa, calções e meiões, chuteiras e bolas novas, além de espaço físico para os treinamentos que estão sendo realizados no Estádio Pedro Tomé de Arruda, tendo o clube que desembolsar três mil cruzeiros reais por cada treino" finalizou Chico Tadeu.
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