quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

"Paredões" estão exagerando!



Com pouca criatividade e jogando fora a cultura do carnaval, pequenas cidades da Paraíba também adotaram o estilo “Paredão de Som” em seus carnavais. Em determinada cidade, a Secretaria de Cultura ou equivalente divulgou que “a cidade será animada por muitos “paredões de som”.

Muita confusão de sons, barulho pra todo lado.

A Prefeitura e o Ministério Púbico deveriam agir em defesa do interesse da maioria. Pede-se que se coloque alguma ordem no caos dos “paredões” nas áreas públicas. Os donos dos “paredões” são jovens que não entendem a tecnologia que usam e nem possuem educação doméstica para usá-la com parcimônia. Eles impõem a barulheira. Obrigam-nos a ouvir o que não queremos em volume que não desejamos. Eles expressam um padrão de educação, de comportamento, em que a boçalidade do gosto musical se alia à truculência e à falta de respeito pela liberdade, também, do outro.

Acima de 100 decibéis, o organismo humano já sente algum desconforto. Vamos deixar de barulho, rapaziada! Só o silêncio é criativo. O que se pode criar em meio ao barulho? O barulho é brochante, do ponto de vista intelectual. Ele impede a concentração, e sem esta não há trabalho mental, e sem trabalho mental não há criação.

Um abraço silencioso de

Jonas Matias



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