Folheto “Anticandidato
Bento Filho saúda os insensatos e pede passagem” está no Recanto das Letras:
https://www.recantodasletras.com.br/cordel/7084042
Os
farsantes disfarçados de político invadem sua rua, sua casa, sua linha do tempo
e enchem sua paciência, consomem seu tempo, não usam máscara e nem disfarçam a
cara de pau. Bento Filho é o anticandidato, aquele que não tem pudor de ficar
nu na frente do eleitor.
No
folheto carta-proposta, Bento Filho critica muito pouco, mas acaba citando nomes
de políticos influentes, o que pode render censura prévia, censura pós ou
censura porrada, aquela lei do cassetete, muito valorizada nos atuais tempos
militares.
Eu e o
anticandidato já adiantamos que o direito de crítica, quando motivado por razões de interesse
coletivo, não se reduz, em
sua expressão concreta, à dimensão do
abuso da liberdade de imprensa, conforme disse o Ministro Celso de Mello,
decano do Supremo.
A gente interpreta as informações do dia a dia
conforme nossas habilidades. O chargista faz seu desenho, o cronista conta o
fato jocosamente, o compositor compõe sua marchinha sarcástica e o folhetista
de cordel escreve seu folheto. No nosso caso, é cordel de gracejo, na linha “nós
sofre, mas nós goza”.
No entanto, veja bem que a gente não toca fogo
no barraco de todo político. Tem candidato se apresentando nesta eleição com
seus princípios,
humanidade, generosidade e coragem moral. São muitos, mas quase invisíveis,
porque o sistema não permite que os bons se nivelem com os mercenários e
corruptos no processo eleitoral, no esquema de promoção de suas ideias. A
maioria dos que têm muito a dizer não dispõe nem de espaço no horário eleitoral
gratuito. Viva o folhetista e viva os candidatos que ainda mantêm a capacidade
de indignar-se diante das safadezas e conservar o vigor do santo gracejo.
Esse ai eu compraria viu, tanto o Cordel como o antecandidato BENTO kkkk
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