RIMA
POBRE EMPARELHADA
REPELINDO ALMA PENADA Por que sinto seus temores? E até sofro as suas dores? Quero esquecer sua passagem Dissipar de vez a sua imagem Desconhecer sua existência Sequer notar sua ausência E apagar da memória Essa infeliz história. Vai! Sai! Desaparece! Vê se me esquece! Toda essa insensatez Ratifica sua estupidez. E bem pior que o cinismo É esse seu masoquismo. Alimentar-se de dor É caso de desamor. Preferir não se amar Nem mesmo se respeitar Autoestima decadente Que coisa mais deprimente! Lastimável e dolorosa Vida triste e enganosa. E com espírito tão pobre Nada lhe resta de nobre Que possa justificar Razão de ser ou estar. Então é melhor que suma Você não passa de espuma Desmanchando-se ao vento Sem causar qualquer lamento. Nada mais é que um fantasma Ou tão-somente um miasma... Colabore! Evapore!... Até que enfim já sumiu. E por acaso existiu? Jandira Lucena |
domingo, 13 de abril de 2014
POEMA DO DOMINGO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário